Situada na costa sul do Pico, a vila de Lajes do Pico desenvolve-se à volta de um pitoresco porto, rodeado de recifes e lajes que estão na origem da toponímia da povoação. O grande património da capital da ilha sempre foi a sua ligação ancestral ao mar, sobretudo nos tempos da actividade baleeira, que atingiu o auge no século XIX. Com a proibição da caça à baleia, a indústria dos seus produtos (como o óleo de baleia) acabou por desaparecer, mas esta herança histórica ainda subsiste no Museu dos Baleeiros. O espaço foi inaugurado em 1988 e recorda a tradição baleeira açoriana através de um interessante espólio que vai dos tradicionais dentes de baleia esculpidos (scrimshaw) a uma colecção de barcos pesqueiros. Curiosamente, o espírito baleeiro acabou por não se perder graças às excursões de observação destes cetáceos, que já transformaram a ilha num santuário desta actividade, em que se observam de perto as baleias e golfinhos. Mais uma vez, a população encontrou no mar uma alternativa à agricultura, outras das actividades que sempre teve muita expressão na economia local. Em termos de arquitectura, destacam-se as características casas de dois pisos em pedra negra e cal, formando um assinalável conjunto, sobretudo na Rua Capitão Mor Gonçalves Madruga, que remata na monumental Igreja da Santíssima Trindade. Este conjunto urbano é ainda completado e enriquecido pelo antigo núcleo conventual franciscano (hoje ocupado pela câmara municipal) e pelo antigo Forte de Santa Catarina, adaptado a posto de turismo. Nota final para a Natureza do concelho, que mostra toda a sua beleza nas lagoas do Caiado e do Capitão, bem como no Miradouro da Terra Alta, de onde se pode observar uma boa parte da ilha.
Centro de Artes e de Ciências do Mar
Clube Náutico das Lajes do Pico
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Império de Santa Cruz das Ribeiras
Igreja de Nossa Senhora da Piedade
Porto de Santa Cruz das Ribeiras
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