14º

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Restaurante Luar de Janeiro

14º

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Acessos para deficientes: Sim
Ambiente e decoração: Restaurante com decoração rústica com apontamentos modernos.

Uma das mais conhecidas casas de bem comer da cidade de Évora, com tradição de bom serviço e uma cozinha de elevada qualidade. Ao fim-de-semana, convém fazer reserva.

Bar/Sala de espera: Bar
Dia(s) de Encerramento: Quintas
Especialidades: Entradas: Torresmos do rissol; Pataniscas; Empadas de galinha; Pimentos assados; Coelho à São Cristovão. Sopas: Sopa de cação; Sopa de bacalhau com ovos escalfados; Sopa de peixe; Açorda alentejana. Peixe: Cherne e Pescada à Espanhola; Salmonete grelhado. Carne: Tornedó de vitela à moda da casa; Carnes grelhadas; Cabrito assado no forno; Pézinho de porco de coentrada; Lombinhos de porco preto; Bochechas de porco preto no forno; Ensopado de borrego. Doces: Morgado; Fidalgo; Torrão Real; Trouxas de ovos; Sericaia com ameixas.
Estacionamento: Sim
Horário de Encerramento: 22:00
Lotação: 30
Necessidade de reserva: Obrigatório
Observações: Restaurante certificado pelo Turismo do Alentejo.
Período de Férias: De 1 a 15 de Agosto.
Preço Médio: 25.00
Recomendado para grupos: Sim
Sanitários para Deficientes: Não
Serviços: Ar condicionado
Tipo de Restaurante: Portuguesa, Regional
Horário de Funcionamento: Das 12:00 às 15:00 e das 19:00 às 22:00.
Acessibilidade de deficientes motores: Acessibilidade fácil
Área para fumadores: Não Fumadores
Morada: Travessa do Janeiro 13
Código Postal: 7000 600 ÉVORA
Tel: 266749114
E-mail: restaurante@luardejaneiro.com
Site: www.luardejaneiro.com
Distrito: Évora
Concelho: Évora
Freguesia: São Mamede

Luar de Janeiro - Évora


Um restaurante pequeno, dos maiores que o Alentejo tem.


Paula Oliveira Silva

Foi um amigo do “pêto”, em boa pronúncia alentejana que rematou a questão da denominação do restaurante. Em jeito do prolongamento do nome da rua, Travessa de Janeiro, com o mais bonito luar do ano, segundo se diz, nasceu o nome da casa. De aparência discreta, é uma das direcções gastronómicas mais famosas de Évora. Porém, quem vem pela primeira vez, precisa estar apetrechado de indicações. 

Mas compensa, porque o Alentejo é guloso e aqui come-se muito bem. Casa feita a pulso, arregaçaram mangas os proprietários André e Olívia Prates, um casal que há cerca de trinta anos estava na flor da idade. Naquele tempo o fogão era pequeno e a carne rija por isso ficava toda a noite ao lume. Lembranças de um tempo que já lá vai.

A sala é pequena, adjectivo que igualmente se refere à cozinha. Poucos se podem sentar aqui simultaneamente. Trinta para precisar. Sem luxos, o serviço é familiar e eficaz, mais uma razão a juntar à principal, a qualidade dos pratos elaborados. Prova disso são os vários prémios que o restaurante já arrecadou em concursos e festivais gastronómicos. 

Correndo o risco de ficar sem apetite para o prato principal, as entradas, acompanhadas de bom pão alentejano, são um cocktail de boas-vindas. Serve de exemplo o presunto, melão fresco, pimentos assados, figos, coelho à São Cristovão e outros petiscos de trás da orelha. Este é sem dúvida um dos pontos fortes da casa.

Na temporada certa e sempre que for a altura, produtos sazonais que originam sabores tradicionais alentejanos como as migas. O que quer que se peça fique-se com a garantia que as matérias-primas são rigorosamente seleccionadas e preparadas. 

Nos pratos, muito bem servidos, é rainha a sopa de cação e rei o porco preto. Façam-se as devidas honras ainda à sopa de peixe, aos pézinhos de coentrada com sopas de pão, ao cherne à espanhola e às bochechas de porco preto no forno. A isto se juntam os vinhos.

São cerca de 70 rótulos, com uma notória predominância dos alentejanos. A excepção da lista é entregue a grandes colheitas que honram qualquer carta. Quinta da Viçosa,  Scala Coeli e Pêra Manca, são apenas algumas das melhores marcas.

Só para ficar com um cheirinho, a doçaria, igualmente feita no Luar de Janeiro, é fiel ao que é costume fazer-se no Alentejo. Sericaia com ameixas é uma boa escolha. É como diz o provérbio popular, “Luar de Janeiro não tem parceiro. Lá vem o de Agosto que lhe dá no rosto.”



REPORTAGEM ACTUALIZADA EM JUNHO DE 2009

2004-09-14
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