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Restaurante A Casa da Emília

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Este restaurante baseia-se num projecto consistente, que visa realçar o aspecto cultural da gastronomia ribatejana, no sentido de preservar e difundir a identidade cultural do país. A sua cozinha caseira e típica conta, também, com uma boa garrafeira e pão, fabricado no local, uma vez que possuem um forno para o efeito.

Ambiente e decoração: Espaço aconchegante, com uma decoração específica, como toalhas de linho e a lareira acesa.
Dia(s) de Encerramento: Segundas, Terças (Almoços)
Especialidades: Peixe: Filetes de sardinha; Sopa de arroz com feijoca com peixe frito; Petingas; Enguias e Carapaus. Carne: Enchidos de porco preto; Pastéis de massa tenra; Borrego guisado à moda de Alpiarça; Costeletas de borrego panadas e Galinha corada com arroz de forno. Doces: Celeste; Pão-de-ló de Alpiarça; Patudos; Leite-creme e Torta de laranja.
Estacionamento: Sim
História: Antiga adega ribatejana. Foi inaugurado em Abril de 2000.
Horário de Encerramento: 23:30
Lotação: 24
Necessidade de reserva: Aconselhável.
Período de Férias: Primeiras três semanas de Novembro.
Preço Médio: 25.00
Recomendado para grupos: Sim
Sanitários para Deficientes: Não
Serviços: Ar Condicionado, esplanada
Tipo de Restaurante: Regional, Portuguesa
Horário de Funcionamento: 12:30 às 15:30 e das 19:30 às 23:30
Área para fumadores: Zona Fumadores + Zona Não Fumadores
Morada: Rua Manuel Nunes Ferreira 101
Código Postal: 2090 115 ALPIARÇA
Tel: 243556316
Distrito: Santarém
Concelho: Alpiarça
Freguesia: Alpiarça

Casa da Emília – Alpiarça


Bib Gourmand ribatejano.


Mafalda César Machado

A Casa da Emília conta com nove anos de existência. E, milagre, mantém-se exactamente como nos tempos do seu início. Isto é um elogio e não um sintoma de falta de evolução.

Lá se encontra, e não é muito difícil, em Alpiarça, seguindo uma tabuleta depois do jardim principal, numa zona residencial. E aqui está este belo restaurante que continua a funcionar, muito bem, numa casa de habitação de ambiente ribatejano genuíno.

A sala é pequena e transmite uma sensação de conforto privado, onde apenas cabem 24 pessoas. O ar caseiro está patente no aparador bem ribatejano, onde o símbolo da alegria das rãs de Bordalo Pinheiro estão bem visíveis. Quadros com as menções de honra que a Casa da Emília foi ganhando ao longo destes anos, descobrem-se nas paredes. Chegando às mesas, encontram-se cadeiras simples e confortáveis, belas toalhas e guardanapos de algodão alvo, e detalhes, desde o pão em recipiente especial, aos talheres e copos, com a sua graça.

Cozinha ribatejana genuína

A confecção, com o toque de mão feminina experiente, entra pela cozinha tradicional desta zona do Ribatejo. A maior parte dos pratos, e tenha-se em conta que a ementa é curta mas bem estudada, tem como nota comum a preocupação de recuperar tradições, algumas em desuso, regionais.

Então nas entradas, posso realçar o agora não ribatejano, mas alentejano, de Sousel, paio do cachaço de porco preto de montado, um achado. Um louvor ao proprietário que comanda a sala, o elemento feminino, mulher e sogra estão na cozinha, pois tinha na memória a entrada que eu mais apreciei já lá vão sete anos. Uma salada de bacalhau cru temperada com azeite ribatejano à séria, um toquezinho de vinagre e pimenta.

Passando aos pratos principais é pelos pastéis de massa tenra que foram sempre a especialidade da Casa da Emília, que hoje estão no ponto, sem exagero, quase da perfeição, que fica a escolha.

2007-10-03
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