Esta unidade de Turismo Rural, inaugurada em Março de 2011, tem para oferecer três casas tradicionais recuperadas. O processo de recuperação guiou-se pelos princípios de sustentabilidade social, ambiental e autónoma em diversas vertentes, nomeadamente energética. Foram utilizadas técnicas e materiais tradicionais, bem como sistemas de climatização solar e biomassa com combustíveis locais. Faz-se ainda uma aposta na agricultura e produtos autóctones, criando-se uma mais valia turística em actividades como a pastorícia. Em parceria com a Reserva de Burros e a Naturanima, foi criado um pequeno núcleo de passeios de burros na serra da Lousã.
Localização: Campo
Fui recentemente convidado para um batizado, que terminou nas Casas da Aldeia do Cameço, onde iriamos pernoitar. Tudo parecia correr bem, até ao momento em que, no início da noite, tive a ousadia de pedir as chaves do quarto onde ia dormir, (sim, a porta tinha estado aberta até então). A partir desse momento, tudo descambou, não havia chave, pois afinal o quarto que me deram, era uma sala e as salas não têm chave, como tal, deveria passar a noite com a minha mulher e filha de 7 meses, com uma porta escancarada. Sim, porque não se tratava da porta não trancar, ela simplesmente não ficava fechada porque não tinha trinco, teria de dormir mesmo com a porta toda aberta. Mas o grande problema não foi este, foi o momento em que comentei com amigos presentes que no dia seguinte iria reclamar, por me ter sido vendido um quarto sem chave. A partir desse momento, a Dona da propriedade que estava ali ao lado e ouvir, passou-se completamente e atacou-me como se lhe devesse alguma coisa. Desde logo me disse que não teria qualquer direito a reclamar, pois não me estava a prestar nenhum serviço a mim, já que eu paguei a uma amiga e foi ela que lhe pagou a ela. Como se o facto de nós não pagarmos diretamente a uma entidade, nos dê menos direto de ser bem atendidos. De cabeça perdida, disse-me que era ela que não me queria mais na propriedade dela, porque eu não tinha o direito de reclamar. Pedi o livro de reclamações, que me foi negado, pois mais uma vez, no seu entender eu não tinha o direito de reclamar. Perante tal cenário, naturalmente quem não ia lá ficar era eu e acabei por às 21h da noite, me meter no carro para voltar a Lisboa. Quanto ao espaço, o espaço é giro sim, no meio da serra e bastante tranquilo, só não tenham a ousadia de reclamar pelo que quer que seja, porque serão atacados de forma mal-educada e arrogante por alguém que nunca deveria estar a atender ao publico.