Situado na Ilha de Faro, é o clássico restaurante de bom peixe fresco, que esperamos encontrar à beira-mar. Com a companhia de uma magnífica vista para a Ria Formosa, podemos aqui apreciar o peixe simplesmente grelhado, ou algumas especialidades de confecção mais elaborada, num ambiente de conforto e bem-estar.
Acessos: Estrada Nacional 125 (Estrada do Aeroporto de Faro)Fica na Ilha de Faro, logo a seguir à ponte. De fora, é discreto, confundindo-se com os restantes restaurantes da Ilha, não levantando a mínima suspeita da cozinha esmerada que por cá se encontra. A especialidade da casa é peixe, e “O Costa” é daqueles restaurantes que pode ser recomendado a qualquer pessoa que aprecie comer estes bicho do mar. A decoração não é exagerada ainda que nem todos os motivos que cá se encontram se relacionam propriamente com o mar, como por exemplo a colecção de espadas, espingardas e pistolas, algumas do século XIX, que estão penduradas numa das paredes. E também não se encontram os gigantescos aquários, típicos das marisqueiras, com as sapateiras a borbulharem por entre pedras e conchas. Sem ser luxuoso, este é formal, para além de nos brindar com a magnífica vista sobre a Ria Formosa. A partir das suas enormes janelas, observa-se tranquilamente o oscilar das águas que se arrastam ao sabor das marés. No salão, há mesas redondas e rectangulares que se distribuem ao longo do espaço, proporcionando que 80 comensais se acomodem confortavelmente. Enfim, é para se comer nas calmas e saborear bem os pitéus da casa. Comece por um aperitivo, para lhe abrir o apetite enquanto vai escolhendo a primeira entrada. Ovas de Choco salteado com azeite virgem e alho, Carpaccio de Bacalhau, Polvo à Galega ou Carapauzinhos com molho de escabeche, tudo petiscos feitos no capricho, para nos abrir o apetite. Depois, passa-se para coisas mais sérias como os Carabineiros, o Arroz de Cherne de coentrada, Arroz de Lingueirão, sem nos esquecermos do delicioso Robalo grelhado, acompanhado por batatas coradas e brócolos, sempre acompanhado por um vinho à altura, de preferência, branco. No final, as sobremesas, como os doces conventuais ou a sopa de frutas. Agora que todos ficaram satisfeitos, chega a vez da conta, que acredite, não é pequena, mas a qualidade também tem o seu preço e, de vez em quando, nada como um pequeno devaneio gastronómico para alimentar o nosso ego.