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Restaurante Manuel Azinheirinha

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Situado numa rua principal da simpática vila, restaurante familiar que das entradas aos doces, é um festival de bem-comer. Possui uma sala muito acolhedora e vinhos predominantemente alentejanos.

Acessos: Pela estrada Évora/Montemor-o-Novo.
Ambiente e decoração: Ambiente acolhedor e simpático. A sala encontra-se decorada com objectos de artesanato característicos da região.
Bar/Sala de espera: Bar
Dia(s) de Encerramento: Terças, Segundas (Jantares)
Especialidades: Entradas: Melão com presunto; Salada de ovas; Pimentos e favas com chouriço e Amêijoas à Bulhão Pato; Tomate com cação; Cogumelos com hortelã. Sopas: Açorda à Alentejana com ovo e Puré de legumes; Sop
Estacionamento: Sim
História: Manuel Azinheirinha dedicou grande parte da sua vida à restauração. Durante vinte anos esteve na categoria de discípulo dos irmãos Fialho de Évora, tempo suficiente para aprender bem os ensinamentos e restabelecer-se por conta própria na sua terra natal.
Horário de Encerramento: 00:00
Lotação: 30
Necessidade de reserva: Sim.
Preço Médio: 20.00
Recomendado para grupos: Sim
Sanitários para Deficientes: Não
Serviços: Ar condicionado
Tipo de Restaurante: Portuguesa, Regional, Alentejana
Área para fumadores: Não Fumadores
Morada: Rua Doutor Magalhães de Lima 81
Código Postal: 7050 556 SANTIAGO DO ESCOURAL
Tel: 266857504
Distrito: Évora
Concelho: Montemor-o-Novo
Freguesia: Santiago do Escoural

Restaurante Manuel Azinheirinha - Montemor-o-Novo


Restaurante familiar que, das entradas aos doces, é um festival de bem comer.


Paula Oliveira Silva

Para além da gruta que ostenta pinturas rupestres e que ainda vai trazendo alguns visitantes à localidade, em Santiago do Escoural o motivo de visita pode também ser outro. Manuel Azinheirinha é, não só o nome do restaurante, como também do proprietário que dedicou grande parte da sua vida à restauração.

Durante vinte anos esteve na categoria de discípulo dos irmãos Fialho de Évora, tempo suficiente para aprender bem os ensinamentos. Surgida a oportunidade, arregaçou mãos à obra até conseguir um espaço que é seu de mérito. Há mais de uma década que se restabeleceu na sua terra natal ajudado pelo seu braço-direito, a mulher, com quem divide as tarefas.

Embora não muito espaçosa, a casa conta com uma pequena sala que serve de café para os habitantes da terra. Cerca de trinta pessoas é quanto acomoda a divisão das refeições, o que faz dela um local bastante acolhedor.

O espaço pode ser parco mas as doses são abundantes. Aliás, os petiscos que nos apresentam como entrada são por si só, um festival gastronómico. Quem abusa nesta primeira parte (e é muito fácil fazê-lo) acaba por não ter fôlego para o que se segue. Mas a diversidade não se fica apenas pelas entradas. Assim, beneficia mais quem for em grupo. 

À primeira vista a simpatia advém da claridade da sala com as toalhas e guardanapos de pano a juntarem a sua brancura à das paredes. Mas uma vez instalados são os sabores alentejanos que convencem.

Açorda à alentejana, o cação, o borrego e o porco são cozinhados de diferentes formas. E para apreciadores, não esquecer as bochechas de porco, tão típicas e esquecidas dos cardápios. Aqui também as há. Para remate o doce de mel e nozes, encharcada ou manjar do príncipe. A selecção de vinhos contempla essencialmente os da mesma região vitivinícola. Mas o Alentejo é grande e há muito por onde escolher.


ARTIGO ACTUALIZADO EM SETEMBRO DE 2009

2003-02-24
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