Fundada em 1955, a Adega Cooperativa de Portalegre faz a ponte entre o passado e o futuro, mantendo as tradições de cultivo das vinhas em plena Serra de S. Mamede, ao mesmo tempo que tem vindo a modernizar os equipamentos de transformação e armazenamento. Nesta adega são assim produzidos vários tintos e brancos de excelência, continuamente reconhecidos ao longo das décadas em diferentes concursos nacionais e internacionais.
Marcação prévia: Necessária para visitas guiadas à adega.Além da arquitectura e da paisagem, que justificam uma visita, Portalegre tem muito mais para oferecer. Terra rodeada por vinhedos, são muitos os vinhos de qualidade que se produzem por aqui. Seguir a sub-rota de São Mamede, numa espécie de caça ao tesouro, e experimentar todos eles, sem abusar claro, é um óptimo pretexto para se passar um fim-de-semana numa bonita cidades alentejana. E no meio de tantos brindes ainda há óptimos petiscos para provar e compras para fazer.
Começar em grande
O fim-de-semana começa com uma visita à Adega Cooperativa de Portalegre. Fundada em 1955, é constituída por centenas de associados que entregam aí as suas uvas para a produção dos vinhos.
Para se ficar a conhecer melhor todo o processo, desde a trituração das uvas até ao estágio do vinho tinto em pipas de carvalho, tudo é explicado ao pormenor por um guia.
Só depois de perceber estes detalhes imprescindíveis é que se pode passar à fase seguinte, para muitos o melhor da visita: a prova dos vinhos produzidos na Adega. Fazem parte do rol os rótulos Portalegre, Conventual e Terras de Baco.
Roda-se o copo para ver a lágrima, olha-se para a cor, cheira-se e finalmente põe-se na boca para sentir o sabor. Um ritual que deve ser seguido quase religiosamente ou não estivéssemos no meio de profissionais. A acompanhar, e como se o vinho não chegasse para nos satisfazer, são servidos os queijinhos da região.
Monte da Penha
Ao chegar é impossível não se ficar admirado com a beleza da enorme casa central do Monte. A visita é em tudo semelhante à das outras adegas, incluindo as provas. Neste caso, feitas dentro de casa, e claro com queijinhos para acompanhar. Os vinhos produzidos aqui tem o mesmo nome do monte.