Inaugurado em Maio de 2008, este museu nasce na sequência de um projeto que a Fundação Oriente desenvolveu durante vinte anos. Agora, o espólio reflete a cultura e tradições da Ásia, desde o tempo em que Vasco da Gama partiu à descoberta da Índia até à atualidade. Tapeçaria, louças, máscaras, joalharia, entre outros objetos. No interior do espaço, há também um restaurante que irá levar o paladar de quem passar a ombreira da porta até aos confins da Ásia.
Dia(s) de Encerramento: SegundasDesde que surgiu, em 1988, e durante 20 anos, a Fundação Oriente alimentou o sonho de criar um museu que contasse a história da relação de Portugal com o Oriente, desde a época em que Vasco da Gama atracou em Kappakadavu, localidade próxima a Calcutá, até à actualidade. A 8 de Maio de 2008 esse sonho tornou-se realidade…
Foi em tempos um armazém de bacalhau chegado da Noruega mas hoje os seus horizontes fixam-se noutras paragens, mais a Oriente. O edifício fica sobranceiro ao Tejo, na zona das Docas de Lisboa, e em 2008 passou a dar a cara pelo Museu do Oriente. A transformação deste antigo armazém em museu esteve a cargo do arquitecto Carrilho da Graça e há quem considere que admirar o edifício já vale só por si uma ida ao museu. Marque a visita temática guiada De Armazém a Museu e vai perceber porquê…
Deixemos a estrutura para nos alongarmos no conteúdo. A colecção permanente do museu divide-se em duas exposições. O visitante pode explorar as marcas da Presença Portuguesa na Ásia no primeiro piso e prestar homenagem aos Deuses da Ásia no segundo. Contudo, até 31 de Maio, terá oportunidade de ver as Encomendas Namban – os Portugueses no Japão da Idade Moderna, mostra temporária integrada, espacial e logicamente, na primeira parte da exposição permanente. Tenha em mente que toda a visita ao museu se faz como se participasse num ritual. Siga em silêncio e faça reverência. A escassez de luz ajuda a criar o ambiente.
Barbaridades…
A visita começa no Japão. Namban-jin foi o termo que os japoneses utilizaram para se referirem aos portugueses quando pela primeira vez estiveram em contacto com o povo lusitano. À letra a expressão traduz-se por bárbaros do sul mas acredite que a coisa era dita amistosamente.