Criação do arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Teles, este jardim-horto convida a conhecer 52 espécies botânicas referidas por Camões na sua lírica e n` "Os Lusíadas". De uma obra que conjugou a poesia com a flora nasceu assim um jardim em que cada planta possui uma placa explicativa que a identifica, ensinando o seu nome vulgar e o científico. A indicação mostra também a transcrição do verso onde o poeta a menciona.
O jardim sugere ainda um percurso onde se destacam alguns pontos de maior interesse para o visitante, incluindo o jardim de Macau, marca da presença portuguesa na China; um pequeno auditório com uma reprodução do planetário de Ptolomeu; uma esfera armilar, um poço de traça árabe e uma âncora do século XVII arrancada ao Tejo.