As grutas de São Vicente nasceram de uma erupção vulcânica ocorrida há cerca de 890 mil anos, no Paul da Serra. São compostas por oito tubos de lava, num conjunto que atinge a altura máxima de seis metros e um desenvolvimento total superior a 1 km, o mais extenso de toda a ilha. Desta distância o visitante pode percorrer cerca de 700 metros, num passeio subterrâneo que dura 30 minutos, em que se observam estalactites vulcânicas, acumulações de lava, o "bloco errante" (rocha transportada pela lava, que devido às suas dimensões e à baixa temperatura ficou presa no interior dos tubos), entre outros fenómenos vulcanológicos. As grutas encontram-se abertas ao público, como local visitável, desde em 1996.
O passeio às grutas fica completo com uma passagem pelo Centro de Vulcanismo de São Vicente, localizado junto a elas: um espaço que procura recriar através de meios audiovisuais os fenómenos relacionados com a evolução geológica das grutas, as erupções vulcânicas e o nascimento do arquipélago da Madeira. Junto ao centro, vale ainda a pena visitar o jardim de plantas endémicas ali existente.