É um clássico de Lisboa, ideal para refeições fora de horas. Foi inaugurado em 1967, sendo considerado à época um templo de modernidade. Mantém-se igual a si próprio, com os característicos balcões corridos, serviço rápido e eficiente, e uma ementa onde há sempre uma sugestão que vem mesmo a calhar, dos bifes aos combinados, das tostas às sopas.
Acessos: Metro: SaldanhaCertas coisas não mudam e no caso do Galeto ainda bem. O restaurante mantém-se igual, alguns dos funcionários fazem parte da casa e os pratos são os mesmos. Como a sanduíche n.º 6 há mais de 20 anos. Comer é o que se ingere, mas é também o que se vê, o que se cheira, o que se sente. A entrada do Galeto é um Portal para uma janela temporal de uma Lisboa que se vai desvanecendo. Bom a qualquer hora, recomenda-se especialmente a partir das 22. Era suposto falar de ocmida, mas o Galeto é algo mais do que um restaurante. É um postal ilustrado vivo. E vale sobretudo por isso
A decoração manteve-se mas ao longo dos 50 anos algumas coisas ficaram piores. Os novos pratos são bonitos para servem para disfarçar a diminuição das doses. Os ecrãs de TV desaconselham idas a jantar em dia de transmissão de futebol. O serviço é por vezes lento e algo descuidado. A lista de vinhos encareceu substancialmente. Mantêm-se os pregos excepcionais e o bife hamburguês no prato de qualidade superior. Em geral os preços são elevados para um "snack bar".