Projeto ligado ao culto do vinho e da gastronomia, o Vinho em Qualquer Circunstância reabriu em janeiro de 2017 sob a direção do Hotel Villa Batalha. É o renascimento de uma história que começou em 2006 quando o bar-restaurante teve a sua primeira vida. O hotel de quatro estrelas recuperou o conceito de excelência que tem como objetivo criar um espaço de referência, dedicado às regiões vinícolas portuguesas em estreita ligação com a gastronomia regional. A cozinha tem a assinatura do chefe Telmo Coelho. O ambiente é sofisticado, moderno e intimista, numa interpretação dos prazeres do vinho e da boa mesa. O Circunstância Bar complementa a oferta, funcionando até às duas da manhã.
Dia(s) de Encerramento: Domingos (Jantares)Durante 16 anos, o Circunstância Bar animou as noites da Batalha, até o proprietário se ter deixado conquistar de vez pela sua paixão pelos vinhos. Em finais de 2006, o bar deu lugar ao Vinho em Qualquer Circunstância, um espaço multifacetado e inovador, devoto à causa enogastronómica. O passeio
Não se pode ir à Batalha e não visitar o Mosteiro, o símbolo mais marcante da Dinastia de Avis. Construído por iniciativa de D. João I, na sequência de uma promessa pela vitória na Batalha de Aljubarrota (1385), é monumento nacional desde 1910, Património Mundial (UNESCO) desde 1983 e uma das 7 Maravilhas de Portugal desde 2007.
O carro pode ficar estacionado no mesmo sítio. Num instante se chega ao edifício de fachada moderna que alberga o Vinho em Qualquer Circunstância, envidraçado em grande parte. Podemos encontrar um prolongamento da sala para o exterior, já que nalguns eventos opta-se pela colocação de mesas ao ar livre, acrescentando mais uma faceta ao perfil já de si ecléctico deste empreendimento.
Convém alertar o leitor para o seguinte: esta visita requer tempo. Por isso, reserve uma boa parte do dia para desfrutar de tudo quanto aqui lhe é oferecido. E, já agora, reserve também a sua mesa com antecedência.
O templo
Mal entramos no restaurante, que depressa se revelará muito mais do que isso, o próprio edifício toma conta da nossa atenção. O projecto de arquitectura, da autoria de André Silva, foi elaborado propositadamente para o efeito, o que quer dizer que nenhum pormenor foi deixado ao acaso. Os traços reflectem as ideias muito bem definidas do proprietário, Alfredo Monteiro, que sabia exactamente o resultado que pretendia alcançar. O espaço divide-se em dois andares, numa primeira análise, e depois volta a dividir-se tantas vezes quantas as suas valências. Divide-se, mas não se separa. Essa é a primeira regra: amplitude. Dispensam-se as paredes e até alguns tectos, já que parte do piso superior se dispõe em mezzanine. No rés-do-chão, começamos por atravessar a sala de refeições convencional, digamos assim, cujas portas nunca se encerram (durante o horário de funcionamento, claro está): durante a semana abre à tarde e ao fim-de-semana começa por servir almoços, mas prolonga sempre a hospitalidade até para lá da meia-noite. Saltam-nos à vista as cadeiras estilizadas, em madeira muito maciça, cujas costas, em vidro, exibem citações e dizeres relacionados com o vinho.