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Restaurante O Geadas

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Acessos: Rua do Loreto e Rua do Rio Fervença.
Acessos para deficientes: Não
Ambiente e decoração: Ambiente acolhedor numa decoração com elementos característicos da região.
Animação: Sim. Ranchos Folclóricos da região.

Casa de referência que homenageia a boa gastronomia da região, com sala de festas e bar próprio. Para saborear o melhor da cozinha portuguesa num ambiente calmo e acolhedor. O bar do Geadas é também uma opção para beber um copo ao serão.

Bar/Sala de espera: Bar
Dia(s) de Encerramento: Não encerra
Especialidades: Entradas: Presunto; Salpicão; Queijo da região; Crepes com Cogumelos ao natural, Alcaparrras com Salpicão, Chouriça; Alheira; Pincho de marisco. Sopas: Sopa de frutos do mar; Sopa de legumes; Caldo verde e Caldo de perdiz. Peixe: Bacalhau à Lagareiro; Bacalhau à Gomes de Sá; Trutas do rio. Carne: Alheira; Caça; Arroz de lebre; Javali; Cabrito Assado e Cordeiro (Por encomenda). Doces: Pudim de castanhas; Toucinho do céu e Pudim da casa.
Estacionamento: Sim
Horário de Encerramento: 23:00
Lotação: 300
Necessidade de reserva: Aconselhável.
Observações: Outro contacto: 273326002. Esplanada.
Período de Férias: Aberto todo o ano
Preço Médio: 25.00
Recomendado para grupos: Sim
Sanitários para Deficientes: Não
Serviços: Ar condicionado, TV Cabo, Música ambiente.Espaço para fumadores no bar.
Tipo de Restaurante: Portuguesa, Regional
Horário de Funcionamento: Das 12:00 às 16:00 e das 19:00 às 23:00.
Área para fumadores: Não Fumadores
Morada: Rua do Loreto 32
Código Postal: 5300 184 BRAGANÇA
Tel: 273326002
E-mail: ogeadas@hotmail.com
Site: www.geadas.net
Distrito: Bragança
Concelho: Bragança
Freguesia:

O Geadas - Bragança


Comida transmontana no centro de Bragança


N'Dalo Rocha

Na rua do Loreto, descobrimos apenas a entrada, que nos conduz ao piso inferior onde está verdadeiramente o restaurante. Uma gentil empregada indica-nos o caminho pelas amplas e alcatifadas escadas que desembocam num enorme salão, onde empregados fardados de camisa branca com lacinho se desmultiplicam em esforços para satisfazer os mais de 300 comensais. Em dias de casa cheia é assim. Se por instantes não houver nenhuma mesa disponível, não há crise, aguardam-se alguns instantes no discreto bar. Aí, vai-se abrindo o apetite com um aperitivo, enquanto nos refastelamos nos pequenos sofás ou nos bancos almofadados. Em suma, é confortável e oferece a necessária intimidade em relação à sala. De volta ao salão, sentamo-nos e instalamo-nos numa mesinha com toalha de algodão branco. Enquanto aguardamos que nos façam o pedido, inspeccionamos o ambiente. Os empregados nos brindam-nos com as entradas: queijinhos, enchidos e azeitonas para enganar o estômago que entretanto começa a dar horas. Voltamos ao exercício de observação empírica do salão que é, de facto, muito amplo. Contudo, não é de todo um lugar frio no qual nos sintamos desconfortáveis. Apesar do seu pé direito elevado e das grandes janelas, a distribuição do espaço está equilibrada e a decoração, ainda que não seja espectacular, é funcional e não fere as susceptibilidades da estética. Após estas pequenas deambulações filosóficas, é altura de passarmos a coisas mais sérias, ou seja comer. O repasto tem início com as sopas, que são boas e servem para preparar o lastro. Sopa do mar ou sopa de perdiz, tanto faz, ambas se recomendam.

O passo seguinte passa pela degustação de um vinho à altura das circunstâncias, e enquanto se aguarda pelo prato principal, porque não provar outro petisco da terra como uma alheira de caça? Bem tostadinha, funciona quase como uma segunda entrada, e joga sempre bem com o vinho tinto. Após a sopa, uma maneira de adaptar o paladar ao prato que se segue. O arroz de lebre é uma das especialidades da casa. Vem a fumegar numa terrina e o seu vapor polvilha de aroma o ar. Recomenda-se, embora com um pequeno senão. Visto que a dose generosamente servida se destina apenas a uma pessoa, convém ter cuidado com as entradas, se não for pessoa de grande apetite. Caso contrário, arrisca-se a ficar empanturrado antes do tempo, perdendo assim o melhor da festa. Para por um ponto final ao jantar sem fugir da tónica tradicional, aconselha-se a doçaria local. O pudim de castanhas é de fazer água na boca e assenta muito bem no final de jantar. Se não estiver com pressa, pode abandonar o seu lugar na mesa para tomar o digestivo no bar, ao qual pode regressar novamente. Uma forma relaxante de colmatar a refeição. Bom apetite!

Informação Detalhada

2004-05-04
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