332º

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Restaurante Frade dos Mares

332º

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Acessos: Comboio: Santos
Ambiente e decoração: O restaurante teve um projecto de arquitectura da autoria do arquitecto Pedro Ferro Alpalhão | AJLX arquitectos. A decoração esteve a cargo do proprietário.
Animação: Refeições acompanhadas de música ambiente

Inaugurado em 2004, é um espaço acolhedor e tranquilo para saborear propostas tentadoras, com destaque para o peixe, pescado pelo proprietário, surfista e praticante de caça submarina. Quem preferir carne ou cozinha vegetariana, também não sairá a perder.

Dia(s) de Encerramento: Domingos, Sábados (Almoços)
Especialidades: Entradas: Tomates recheados com salada fria de bacalhau; Salada de pato. Sopas: Peixe. Peixe: Bacalhau com broa à casa; Polvo à Lagareiro; Peixe do dia (fritos, grelhados, ao vapor e ao sal); Carne: Tornedó à Abade;Tornedó com cogumelos; Costoletas de Porco Preto.Vegetariano:Gratinado com legumes, Massada de legumes.Pastas diversas: Regatoni de legumes Linguine com ateum e cogumelos. Doces: Babá; Coulant de chocolate e Degustação
Estacionamento: Sim
Horário de Encerramento: 00:00
Lotação: 36
Necessidade de reserva: Aconselhável
Observações: Existe o Parque Vitorino Damásio a 50 metros do restaurante (parque pago)
Preço Médio: 20.00
Recomendado para grupos: Sim
Tipo de Restaurante: Portuguesa, Esplanada
Horário de Funcionamento: Das 12:00 às 15:00 e das 20:00 às 24:00 - Sextas feiras e sábados encerra à 01:00.
Área para fumadores: Exclusivamente Fumadores
Morada: Avenida D. Carlos 55 A
Código Postal: 1200 647 LISBOA
Tel: 213909418
E-mail: geral@fradedosmares.com
Site: www.fradedosmares.com
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Santos-o-Velho

Restaurante Frade dos Mares - Lisboa


Um surfista serve peixe acabado de pescar, bem no centro de Lisboa. Um privilégio e uma grande descoberta.


Paula Oliveira Silva

Aposto consigo que se lhe disser apenas o nome da rua, Av. Dom Carlos I, é dos prazeres da “noite” que se vai lembrar. Bares pequenos que utilizam a rua como sua casa e gente animada de copo na mão. Verdade? Até há uns tempos atrás, ao lado do famosíssimo Refúgio das Freiras, no número 55, era assim. Só que o mesmo dono (o primeiro proprietário) que deu abrigo às “freiras” resolveu dar vizinhança nova às monjas, fazendo nascer o frade, não bar mas restaurante. Desde Dezembro passado, já o mês corria para o fim, foi a surpresa.

Joaquim Chaves, nome de baptismo, ou como ele é mesmo conhecido até pelos empregados, Quim Jó, nado e criado na Ericeira, tem uma devoção aos mares que lhe veio dos tempos do surf e que passou para a pesca submarina. Serve esta história para compreender melhor a vocação deste Frade dos Mares.

Quim Jó dá-se ao luxo de ter peixe sempre fresco no seu restaurante porque é ele quem o pesca. Um prazer que já se tornou um negócio. Muito bem pensado. Depois do pãozinho barrado com a mousse de atum, de salmão ou com a manteiga de ervas, lá vem então o peixe com a pele coberta de sal e acompanhado de batatinhas salteadas com pimentos e legumes. Mas também o há frito, grelhado e ao vapor. Pode ser sargo e robalo, do mar, claro, que quem aprecia vê logo a diferença no sabor, mas tudo depende do dia e da época.

Haveremos de voltar as vezes suficientes para experimentar o Bacalhau com Broa, o Polvo à Lagareiro ou o Arroz de Peixe com sabor a corvina, cherne e garoupa. Em sítios assim é sempre consolador comer uma Sopa de Peixe que há-de ser garantidamente boa.

Quem gosta de mar, tem tudo para ficar satisfeito. O restaurante é assumidamente de peixe mas para os que facilmente caem na tentação da carne, mandem chegar à frente um dos tornedós. As massas e os pratos vegetarianos são outras leves alternativas.

A sala não invoca o mar. Para não ser excessiva, apenas um cardume ao fundo, uma parede verde viva, candeeiros que iluminam e decoram. Simples e discreto.

2005-05-03
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