A Quinta do Alexandre ocupa 16 hectares do concelho do Sabugal e viveu os seus tempos áureos de produção agrícola entre as décadas de 1950 e 60. As portas abriram oficialmente ao turismo em Junho de 2007. A construção em "L" nasceu da antiga casa da quinta, do celeiro, da vacaria e da casa dos caseiros. Dá-nos as boas vindas um enorme castanheiro, prenúncio da tapeçaria natural que se estende em torno da casa, feita de árvores, flores e uma deliciosa horta de cheiros. A quinta permite longas caminhadas ou pedaladas. Dentro de portas há uma lareira crepitante no coração da sala de pé direito gigante, vigas de madeira no tecto e portas envidraçadas para o alpendre de xisto. Visto dali, o pôr do Sol parece demorar uma eternidade a tingir o recorte das serras da Estrela e da Malcata. Os quartos, coloridos e aconchegantes, envolvem-nos num sono reparador. E não há pressa para acordar, já que o pequeno-almoço é servido até ao meio-dia.
Localização: CampoA Quinta do Alexandre ocupa 16 hectares do concelho do Sabugal, no distrito da Guarda. Uma dimensão muito considerável para aquela zona, que lhe garante menção nalguns mapas e em cartas militares.
Renascida das cinzas
Nas décadas de 1950 e 60, a produção de cereais e vinha e a pecuária constituíam uma das principais fontes de emprego da região – de tal forma que o nome do proprietário, Alexandre Pereira, fez história e fez-se topónimo.
Hoje é a sua filha a fazer as honras da casa. A Quinta, entre os tempos áureos de “Primeira Classificada no Concurso Nacional de Empresa Agrícola Predominantemente Cerealífera” e a viragem para o turismo rural, deixou de laborar e sofreu alguns incêndios. Elizabete não resistiu ao apelo da terra, deu por terminada a sua carreira em maquilhagem de cinema e, em 1996, abraçou a causa de restituir vida àquelas terras que a viram crescer. As portas abriram, oficialmente, em Junho de 2007.
Das incontáveis viagens que fez em trabalho, e que a levaram a pisar os cinco continentes, trouxe ideias para a recuperação e objectos que enchem as várias divisões de histórias.
Quando entramos na Quinta do Alexandre percorremos um caminho ladeado de cedros que reproduz fielmente uma fotografia tirada por Elizabete na ilha de S. Miguel, há muitos anos.
A construção forma um “L” e nasceu do que restou da antiga casa da Quinta, do celeiro, da vacaria e da casa dos caseiros. Dá-nos as boas-vindas um enorme castanheiro e os antigos utensílios agrícolas estão agora estrategicamente expostos em recantos floridos.
Um festim de cores e aromas
As flores são, aliás, uma das paixões da nossa anfitriã, pelo que as diferentes cores e os diversos aromas alegram o cenário. Pelo que conseguimos apurar, os visitantes conseguirão ali identificar cinco variedades distintas de alfazema, sardinheiras, hortênsias, narcisos, jacintos, lilases, jasmins, cravos, petúnias e umas pequenas flores do género alyssum que cheiram a mel. Entre outras, claro está.