Este museu permite conhecer a história da olaria típica de Redondo, além de ser um importante foco de preservação desta arte. Além de visitar, o público pode ainda adquirir peças de artesanato.
Dia(s) de Encerramento: SegundasRedondo tem fama de ser terra de barro e é coisa que vem de há pelo menos cinco séculos. Numa altura em que existem apenas seis olarias a funcionar no concelho, (já chegaram a ser 28) ainda bem que há o Museu do Barro. Alguém tinha de contar a história toda…
Onde antes era o Convento de Santo António da Piedade, edificado pela população local em 1605, fica hoje o Museu do Barro. Neste espaço aprende tudo sobre o processo de confecção das peças, da cozedura à pintura, e ainda lhe falam sobre a importância do barro no concelho.
Não é preciso muito espaço para falar deste tema. Em quatro salas estão resumidos séculos de história. Tecnologia? Nem por isso. Mas há sempre uma guia que lhe faz a papinha toda. E ainda pode levar para casa parte do património local. É que a funcionar lado a lado com o museu, fica a loja.
Vamos por partes
A exposição está organizada por períodos. Em destaque está o passado. Logo à entrada, familiarizam o visitante as peças restauradas de cerâmica da época romana. É deste povo que o Redondo herda a tradição do barro e o processo de confecção tradicional que se utiliza nesta terra não destoa muito daquele. Ainda hoje encontra nas casas do Redondo, por exemplo, as telhas de barro. E o forno a lenha onde as peças vão a cozer é em tudo semelhante ao que os romanos utilizaram.
Se dúvidas houver acerca da antiguidade do trabalho do barro na região, espreite as vitrinas centrais na primeira sala da exposição. Lá encontra a carta de foral entregue pelo rei D. Manuel à vila, em 1516. E já aqui se refere a existência de olarias no Redondo. Em 1888, havia registo de 28. Mais: os estatutos da primeira Associação de Oleiros do Redondo, datados de 1931, são baseados em documentos régios de 1591.