A Casa da Seiceira está situada na Costa Vicentina. Trata-se de uma propriedade de 21 ha da qual fazia parte a conhecida quinta da Amália Rodrigues. A decoração é campestre em sintonia com o ambiente envolvente. Houve uma preocupação em recuperar móveis antigos recorrendo aos artesãos locais. A Casa da Seiceira é composta por 3 apartamentos e 4 quartos. Os pequenos-almoços apostam em produtos regionais, tal como o pão alentejano, as compotas caseiras, o mel da região e o queijo fresco. Mediante reserva, também poderá degustar pratos regionais onde o peixe e marisco estarão sempre presentes, acompanhados de vinho alentejano.
Localização: Campo, Beira-marEntre a Zambujeira do Mar e Odeceixe, fica a Casa da Seiceira nascida numa propriedade de 21 hectares. Antigamente, na altura dos avós do actual proprietário, eram muitos mais, setenta e poucos, para ser um pouco mais precisa. Quarenta foram para a tia Francisca e cerca de 11 para a Amália. Para quem? Exactamente para quem está a pensar.
Praia alentejana conquista a diva do fado
Faz muitos anos, a voz maior do fado em Portugal apaixonou-se por este pedaço da costa alentejana onde ainda hoje - em pleno século XXI - há areais onde as únicas pegadas existentes são as nossas. Daí a comprar um terreno e construir uma moradia com vista para os humores do Atlântico foi um passo muito curto. (Actualmente a casa pertence à Fundação Amália Rodrigues.)
A passagem da cantora por este local valeu-lhe o nome de uma praia que ainda hoje mantém o baptismo. Praia essa vizinha da do Carvalhal e do Porto de Pesca da Azenha do Mar. Lugares mágicos e quase desertos.
Perto da casa da cantora, abriu há quatro anos um turismo no espaço rural que agora lhe apresentamos.
Sabores da Seiceira
Maria Luísa e António Pacheco - o casal proprietário - são naturais da terra. Antes de aderirem ao Turismo no Espaço Rural levaram 18 anos entre fogões, tachos e panelas, num restaurante ali vizinho que lhes pertencia.
Agora dedicam-se a receber na sala de refeições da Casa da Seiceira, na “guliveriana” mesa de azinho. Um tronco dessa madeira aqui entrou e foi moldado por um marceneiro da região até dar nisto. Uma trabalheira das antigas.
Avisando com antecedência, os anfitriões põem-lhe a mesa - tanto ao almoço como ao jantar - e não precisa de se preocupar com mais nada. Naqueles dias em que pode ser difícil sair da cama, a decisão é auxiliada pelo super pequeno-almoço de sabor regional.
Tem tudo, pão ainda quente, compotas caseiras, mel, iogurtes, cereais, sumos naturais... Afinal, as actividades que aqui se podem fazer reclamam sempre “combustível prévio”. Os passeios de bicicleta são um desses casos.
Alentejo autêntico
Todo o conceito foi projectado com um cuidado acrescido na preservação de valores locais, transmitindo o sabor rural e a autenticidade de uma casa de campo.