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Restaurante Típico O Truão

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Situado numa zona rural, em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, o restaurante típico O Truão está instalado num antigo lagar de azeite, num edifício preservado que mantém a pedra do Maciço, bem como vestígios do antigo sistema romano de pisa e prensagem da azeitona. É este espaço que acolhe um pub com animação musical. A sala do restaurante, em traça tradicional, convida a saborear um autêntico roteiro gastronómico nacional.

Acessos para deficientes: Sim
Ambiente e decoração: Antigo lagar de azeite todo em pedra.
Animação: Música ao vivo às Sextas e Sábados.
Bar/Sala de espera: Bar e Sala de Espera
Dia(s) de Encerramento: Segundas
Especialidades: Entradas: Churrasquinho. Sopas: Caldo verde; Creme de legumes. Peixe: Feijoada de marisco; Açorda de cherne; Bacalhau à Lagareiro com batata a murro e serrabulho; Arroz de tamboril; Açorda de bacalhau; Espetada de lulas com palhada; Ensopado de cação; Bacalhau à minhota; Massa de cherne; Feijoada de Choco. Carne: Açorda de galo com grão; Arroz pica no chão; Bifinho de porco com cogumelos e palhada; Borrego assado com batatas e migas; Cabidela de galinha; Entrecosto com favas; Fritada de Boleiros. Doces: Delicias do lagar; Leite creme; Pijama; Semifrio de bolacha; Doce de grão com amêndoa; Souflé de morango; Pudim caseiro; Pêras bebedas.
Estacionamento: Sim
Horário de Encerramento: 22:00
Lotação: 439
Necessidade de reserva: Não é necessário
Preço Médio: 18.00
Recomendado para grupos: Sim
Sanitários para Deficientes: Sim
Serviços: Ar condicionado e 4 lareiras.
Tipo de Restaurante: Regional
Horário de Funcionamento: Das 10:00 às 16:00 e das 19:00 às 22:00.
Morada: Largo da Capela
Código Postal: 2495 311 FÁTIMA
Tel: 249521542
E-mail: truao@truao.com
Site: www.truao.com
Distrito: Santarém
Concelho: Ourém
Freguesia: Fátima

Restaurante O Truão - Fátima


Um antigo lagar de azeite que deu lugar a um dos melhores restaurantes da região de Fátima.


N'Dalo Rocha

Era um velho lagar de azeite e desse tempo ficou o espírito rústico e acolhedor desta casa. A disposição das mesas organiza-se longitudinalmente ao longo de três filas paralelas. A fila do meio anicha-se por entre os grossos arcos de pedra que suportam a estrutura do tecto. E ao fundo, o balcão e a cozinha. O mais intrigante é que neste restaurante practicamente não existem cadeiras e, em vez destas, bancos corridos onde os clientes se sentam. É original, mas também convém não esquecer que aos fins-de-semana este mesmo espaço se transforma no pub mais animado de Boleiros, com música ao vivo e muita gente à mistura. Talvez assim se justifiquem os bancos por serem mais versáteis, muito embora sejam tão confortáveis como as cadeiras. Mas há mais detalhes da decoração que não passam despercebidos, como os originais vitrais nas portas e janelas. Dá-lhe uma aparência quase celestial, se calhar influenciada pela capela do outro lado da rua. Todavia não deixa de criar um contraste harmonioso entre os tons amarelos claros do vidro, com o castanho escuro das ombreiras das portas e janelas. Mas vamos aos petiscos, que é o que nos motiva a vir cá. São muitos e fazem crescer a água na boca, a começar pela açorda de galo com grão, ao cabrito assado. Mas há mais, como a açorda de cherne, a fritada de Boleiros ou então a açorda de camarão. Regra geral, as doses são muito bem servidas, e dão para duas pessoas se não comerem muito. É que antes, já se enganou a fome com as entradas como o queijo, a morcela, as azeitonas ou o chouriço e depois vêm as sobremesas como a pêra em cauda. Enfim, apanha-se uma barrigada valente de boa comida com a certeza de que cá iremos voltar.

Informação Detalhada

2002-11-12
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