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Restaurante Real Feitoria

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Restaurante com uma sala de refeições espaçosa e convidativa. Ambiente requintado e serviço de qualidade, a acompanhar pratos da cozinha tradicional com um toque inovador. O bom gosto impera.

Acessos para deficientes: Sim
Ambiente e decoração: Ambiente moderno e requintado, decoração de bom gosto.
Dia(s) de Encerramento: Domingos
Especialidades: Sopas: Sopas de azeite e alho. Peixe: Truta à transmontana com presunto; Arroz de marisco; Baclhau à casa. Carne: Bife Real Feitoria; Bife pimenta; Posta Real Feitoria; Tripas Real Feitoria; Bife à moda de Bragança; Alheira transmontana; Butelo com cascas ou casulas; Cozido de fumeiro; Arroz de lebre; Perdiz estufada com castanhas; Coelho estrugido com batata cachela; Javali com ameixas e espinafres; Posta de veado com castanhas; Perdiz com uvas. Doces: Doçaria conventual de Vinhais.
Estacionamento: Sim
História: Projecto pensado e levado à prática com o objectivo de criar um espaço representativo da boa gastronomia transmontana.
Horário de Encerramento: 23:00
Lotação: 50
Necessidade de reserva: Aconselhável
Preço Médio: 15.00
Recomendado para grupos: Sim
Sanitários para Deficientes: Não
Serviços: Ar condicionado
Tipo de Restaurante: Portuguesa, Regional
Horário de Funcionamento: Das 12:30 às 15:00 e das 19:30 às 23:00.
Área para fumadores: Não Fumadores
Morada: Quinta da Braguinha Lote A R/c
Código Postal: 5300 BRAGANÇA
Tel: 273323050
Distrito: Bragança
Concelho: Bragança
Freguesia:

Restaurante Real Feitoria - Bragança


Provavelmente, o melhor restaurante da cidade


N'Dalo Rocha

Há restaurantes que valem pela sua decoração apenas, outros que cativam o comensal pela confecção dos seus petiscos. Mas o Real Feitoria em Bragança apresenta dois trunfos de qualidade que nos fazem optar pelos seus serviços. A cozinha transmontana e a excepcional carta de vinhos.

De facto, não é muito comum encontrar casas onde o nível de profissionalismo é tão elevado, onde facilmente se separa o essencial do acessório e o serviço se torna extremamente eficiente.

Apesar de não se encontrar no centro de Bragança, logo à entrada é perceptível que se trata de uma casa onde quem lá trabalha percebe do seu ofício. Como decoração, junto à porta de vidro da entrada, dois marcos de pedra do Douro Vinhateiro fazem-nos intuir a sua excepcional adega. Empurramos a porta e logo nos deparamos com algumas garrafas das melhores colheitas do Douro, assim como uns quantos gargalos cortados à pinça em cima de uma mesa. Dão o mote do nível do serviço que aqui se põe em prática, pois em Portugal apenas algumas casas restritas se atrevem a este tipo de abertura. A sala propriamente dita, sem apresentar luxos desnecessários como fustes dourados ou enormes óleos de gosto duvidoso, prima pela simplicidade, sem abdicar da qualidade. Senão vejamos: toalhas e guardanapos de linho e copos austríacos em vidro polido e não cristal, porque este contém alguma percentagem de alumínio que poderá ser nociva para a saúde. Sentamo-nos nas confortáveis cadeiras e espiamos a carta recheada de petiscos que nos oferece alguns dos melhores pratos regionais da cozinha transmontana. A cozinha, estudada e investigada quase etnograficamente, concretiza-se numa apresentação única dos pratos que se esmera por seguir cabalmente os preceitos tradicionais. Começamos pelas sopas de azeite e alho para criar o lastro e depois há coisas deliciosas como os míscaros, a perdiz estufada com castanhas, a posta Real Feitoria, a alheira transmontana ou o cozido fumeiro.

Os vinhos ficam pelo gosto do cliente e também pela bolsa. Na carta encontram-se bons vinhos seleccionados pelo proprietário, o senhor Acúrcio, que é também um grande conhecedor da matéria em questão. E como o próprio se descreve, "um dos poucos portugueses que teve a oportunidade de comer nas melhores casas da Europa". Talvez seja esse um dos motivos para que a carta de vinhos faça corar de inveja alguns restaurantes de luxo, não apenas por apresentar produtos de preço elevado, mas também porque existe uma criteriosa selecção na escolha da qualidade. E para terminar tão fino repasto, nada como rematar com a doçaria conventual de Vinhais.

Informação Detalhada

2004-03-23
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