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Restaurante Casa Arménio

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Restaurante de aldeia, muito simples e familiar com uma óptima cozinha caseira.

Dia(s) de Encerramento: Quartas
Especialidades: Sopas: Canja de galinha; Sopa da aldeia; Sopa de hortos. Peixe. Bacalhau com todos; Bacalhau com natas. Carne: Coelho no forno; Lombo de porco no forno; Arroz de galinha de cabidela; Arroz de malandro; Pato no forno; Borrachinhos de cebolada. Doces: Pastéis de Tentúgal e Queijadas.
Estacionamento: Sim
Horário de Encerramento: 00:00
Necessidade de reserva: Aconselhável.
Preço Médio: 20.00
Recomendado para grupos: Sim
Tipo de Restaurante: Portuguesa, Regional
Área para fumadores: Não Fumadores
Morada: Rua da Igreja
Código Postal: 3140 552 TENTÚGAL
Tel: 239951175
Site: www.facebook.com/casaarmenio.restaurantetipico
Distrito: Coimbra
Concelho: Montemor-o-Velho
Freguesia: Tentúgal

Restaurante Casa Arménio - Tentúgal


A tradição ainda é o que era.


Ana Marta Ramos

Situada numa planície, a vila de Tentúgal, pertencente ao concelho de Montemor-o-Velho, fica no caminho de quem circula entre Coimbra e a Figueira da Foz pela sinuosa e panorâmica Estrada Nacional 111.

Era uma vez

Esta é uma história de amor à tradição e de respeito pela memória dos antepassados. O restaurante Casa Arménio cumpre cumulativamente as funções de melhor mesa das redondezas, de anfitrião hospitaleiro e de fiel depositário da cultura genuína local. O nome corresponde ao seu fundador, Arménio Craveiro, pai do actual proprietário, José Craveiro. Este, com o incondicional apoio de sua mulher, Maria Luísa, abraçou apaixonadamente a causa de dar continuidade ao trabalho começado pelos seus progenitores. Foi em 1965 que aquela porta abriu para servir refeições, tinha José Craveiro 11 anos. O sucesso foi transformando a taberna num restaurante familiar, onde a azáfama do trabalho se entrecruza com o dia-a-dia da família, geração após geração. Hoje, como sempre, a sala simples e acolhedora, destinada aos clientes, está ligada à sala de refeições dos Craveiro, a mesma que temos que “invadir” para chegarmos aos lavabos. Daí que seja impossível não nos sentirmos em casa.

Sabor autêntico

Optámos por ir conhecer este restaurante durante a semana, uma vez que aos fins-de-semana a afluência é de tal ordem que o horário dos almoços encontra-se com o dos jantares, sem que a sala chegue a esvaziar. Isso reflecte, aliás, a política dos proprietários: a porta está sempre aberta, todos os dias, a toda a hora, salvo as honrosas excepções do Dia de Natal e do Domingo de Páscoa. Com é isso possível? (perguntamos nós). Responde-nos docemente Maria Luísa Craveiro que, tal como já dizia a sua sogra, quando são escolhidos pelas pessoas não podem deixar de servi-las.

Mais do que uma profissão, trabalhar na Casa Arménio é sinónimo de missão. E a missão começa logo a ser escrupulosamente cumprida mal nos sentamos à mesa, pois com a ementa vem também uma antiga peneira de farinha feita cesto de pão, de broa e de broa doce, bem como queijo, azeitonas e um jarro pequeno de vinho da casa.

O pão e as broas são 100% caseiros. E não pense o leitor que a percentagem foi aqui colocada de ânimo leve: o milho é semeado e colhido pelo próprio José Craveiro, para garantir a ausência de produtos químicos no processo. O forno a lenha dá conta do sabor reconfortante de tudo quanto é confeccionado na Casa Arménio - também conhecida como “O Pato”, dado que o Pato Assado no Forno (acompanhado com batata assada ou frita, em rodelas muito finas), o Arroz de Pato à Antiga, o Arroz de Cabidela de Pato e o Arroz de Miúdos de Pato constam entre os petiscos mais requisitados.

2006-03-29
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