Inaugurado em julho de 2012, é um moderno espaço museológico que convida a conhecer o território da Gândara, conduzindo o visitante através de uma viagem no tempo e pelo património natural e cultural da região. Tendo como principal objetivo a interpretação e valorização de todo o património cultural e ambiental da região da Gândara, o museu apresenta uma nova abordagem a estas terras, apoiada em inovadores recursos tecnológicos e multimédia, usando numa linguagem atrativa.Instalado numa antiga escola primária, divide-se por duas áreas expositivas: o Tempo e o Homem e o Homem, a Terra e o Mar. Na primeira, o visitante pode fazer uma viagem pela História da Terra e do Homem, tendo como elementos principais o conglomerado de Mira, a evolução do Território, bem como um conjunto de achados arqueológicos que demonstram a importância destas terras. Na segunda zona expositiva podemos ver alguns dos aspetos etnográficos culturais mais emblemáticos como as Artes da Pesca de Arrasto, os Caretos da Lagoa, a Arquitetura e os materiais tradicionais (Palheiros de Mira e Casa Gandaresa com o fabrico artesanal dos adobes) ou a enorme biodiversidade deste território.
Horário de visita: De terça a domingo, das 14:00 às 17:00.É uma viagem ao passado, mas também um repositório da arte e engenho das gentes que souberam moldar a terra à sua sobrevivência. Iniciemos o itinerário pela História exposta no Museu da Gândara, em Mira.
Gândara significa terra improdutiva. E o solo arenoso da região de Mira poderia ter sido uma barreira à subsistência das populações, não fosse a arte e engenho daqueles que por ali passaram e encontraram modos de transformar os terrenos inférteis em campos de cultivo.
É essa luta humana pela sobrevivência que está exposta no Museu do Território da Gândara em Mira. O espaço museológico, inaugurado em julho de 2012, localizado numa antiga escola primária, revela as subtilezas de um território de transição entre o litoral e o interior, que se estende desde os campos de Coimbra e a ria de Aveiro, apanhando o concelho de Mira e as fronteiras de Cantanhede, Vagos, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz.
O museu permite ficar a conhecer como os homens moldaram a paisagem, fixaram as dunas, plantaram pinhais, drenaram os pântanos e criaram canais de irrigação, tirando partido das condições locais para ali se estabelecerem.
O espaço tem duas salas de exposição com painéis interativos, vídeos, imagens e sínteses cronológicas que nos ajudam a compreender a evolução deste território e a história das suas gentes.
A viagem ao passado começa com referências à Pré-história e a contemplação de importantes vestígios, em especial da presença romana. Informação cronologicamente organizada nas paredes contextualiza os objetos ou fragmentos de utensílios que revelam a forma como o Homem foi moldando o território às suas necessidades.