Sobre este doce conventual, o poeta Osório de Castro escreveu que tinha "mais mel e mais fino recheio que os pastéis de Tentúgal e a queijada". Era assim reconhecida a qualidade desta invulgar especialidade da cidade de Coimbra onde, por tradição, é levado a cozer em pequenos discos, ou placas, de barro vermelho.
Dicas para a confecção: Depois de cozido em água e um pouco de sal, desfiar e pisar muito bem o peito de galinha num almofariz. Juntar leite, açúcar, casca de laranja ralada, água da cozedura e farinha. Deixar ferver até formar uma papa consistente e gelatinosa. Retirar do lume e sobre cada disco de barro vazar duas colheradas sobrepostas desta papa. Repetir a operação até esgotar toda a massa. Finalmente, levar os doces ao forno muito forte para que a superfície superior escureça.