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Estado D´Alma - Bar & Bistro

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Integrado no Centro de Congressos de Lisboa, o Estado d` Alma é um bistrô onde se respira vinho. Serve almoços e jantares compostos por comida simples portuguesa e petiscos (pica pau de canguru, pernas de rã, gambas à guilho, tábuas de queijo e enchidos, etc). Tem uma garrafeira variada onde poderá comprar vinho para levar para casa ou beber lá. (Tem serviço de vinho a copo). Organiza noites temáticas como jogos de tabuleiro, noites de quiz, karaoke, música ao vivo, Dj e dança do ventre.

Dia(s) de Encerramento: Não encerra
Estacionamento: Fácil
Horário de Funcionamento: De segunda quinta das 07:00 às 02:00. Sextas e sábados das 08:00 às 04:00. Domingos das 9:00 às 02:00.
Lotação: 100
Comidas / Petiscos: Casca de batata, pica pau de canguru, pernas de rã, gambas a guilho, tábua de queijos e enchidos, amêijoas, bife de canguru, hambúrgueres, tostas, etc.
Música ao Vivo: Sim
Características: Com espectáculo
Ambiente e decoração: Vínico.
Área para fumadores: Não Fumadores
Morada: Rua da Junqueira Centro de Congressos, lojas 3 e 4
Código Postal: 1300 343 LISBOA
Tel: 965868736
E-mail: estadodalmabistro@gmail.com
Site: www.estadodalma.com.pt
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Alcântara

Noite de quiz


Respostas na ponta da língua


Paula Oliveira Silva

Ainda há quem contrarie o frio das noites de inverno e saia de casa todas as terças-feiras, aos serões, só para encontrar os amigos e testar conhecimentos. São os quizzes de Lisboa que surgiram em Portugal há mais de década e meia e vieram para ficar.

Da Irlanda até Alcântara 

A moda começou nos bares da Irlanda e quando chegou a terras lusas foi também por via de um irish pub (Cais do Sodré) que entrou. Na altura as perguntas eram formuladas em inglês e havia um português que não abdicava destas noites de perguntas de cultura geral. Júlio Alves não só jogava como anos mais tarde foi também o percursor dos quizzes na língua de Camões. Corria o ano de 1998 e o local escolhido foi um bar na Madragoa.   

Hoje há mais gente a organizar quizzes. João Silva e Carlos Santos são dois dos nomes bem conhecidos destas soirées culturais. Encontrámos ambos, a uma terça-feira, no Estado d’Alma, garrafeira, bar e bistrô, na Rua da Junqueira, em Alcântara. O primeiro a ditar as perguntas que elaborou e o segundo apenas a jogar.

Cada vez são mais os locais que organizam este tipo de jogo e os aficionados também não param de crescer. Não há limite para o número de equipas mas convém que os grupos tenham mais ou menos o mesmo número de pessoas ou seja, cinco ou seis, para a competição ser mais renhida.

Sabichões e aprendizes à prova

Às 22 horas, os ecrãs do Estado d’Alma deixam de transmitir a programação dos canais de televisão e passam a desvendar as perguntas. São 50 no total, com direito a um intervalo de cerca de 15 minutos quando chegamos às 25.

Munido de microfone, João Silva, professor de profissão e fazedor de quizzes nas horas vagas, vai lendo as questões do jogo número 170 e dando as explicações que considera necessárias. Se houver dúvidas, levanta-se o dedo e pede-se mais esclarecimentos. Atualidade, efemérides, história, biologia, desporto, música e cinema são alguns dos temas abordados. Há até quem faça as equipas escolhendo os amigos pelas diversas “especialidades”.

As equipas afinam estratégias, sabem que há rasteiras à mistura, e João Silva vai estando de olho na batota. Conversas com outras equipas, consultas no telemóvel, tudo isto é proibido. Diga o nome de um dos dois processos de divisão de células. Além de escritor, que outra profissão tinha Lewis Carroll? - são algumas das questões colocadas.

No fim, cada equipa entrega a folha preenchida que lhe foi distribuída no início do jogo e quem tiver mais respostas certas, vence. Os frequentadores assíduos sabem que levar o trabalho de casa feito, pode ajudar e muito. Que famosos fazem anos naquele dia e estar a par das notícias da última semana é um bom prenúncio de sucesso. Nas mesas estão copos de vinho, chás, provavelmente para acalmar e águas das pedras (para digerir melhor uma possível derrota?)

Não é fácil traçar um perfil dos participantes. Há jovens universitários, professores, reformados e até papa concursos televisivos. Quem vai a primeira vez, geralmente volta e João Silva anima o Lifecooler dizendo que para estreantes, acertar metade já é bom. Mas a equipa entusiasmou-se e até fez mais do que isso arrecadando um honroso 4º lugar num total de 12 equipas.

O saber não tem preço

Como estas noites são bem animadas, aceite o conselho e marque mesa. De verão os participantes espalham-se pela esplanada que de inverno, se não chover, também está à altura. Cada participante paga um preço simbólico (1€) que reverterá a favor do primeiro prémio (15€ de consumo na casa). Os dois últimos classificados também recebem um mimo de consolação.

Quando já for um pró dos quizzes pode pensar inscrever-se na cascata. Não há respostas por escrito, é tudo dito alto e a bom som. A pergunta é dirigida a uma equipa e se esta não souber a resposta, passará para a seguinte e por aí vai em diante. As provas duram cerca de 4 horas e são eliminatórias.
 
Seja numa noite de quiz ou de cascata, no final de contas, ganhar é apenas um detalhe porque o divertimento e os conhecimentos adquiridos são o verdadeiro troféu.

2014-01-22
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