Espaço muito agradável, estilo romântico e intimista, com luz de velas nas mesas e iluminação indirecta. Toda a decoração está pensada para criar uma atmosfera calma, relaxante e recatada. Apresenta uma excelente relação preço / qualidade, sendo as já habituais especialidades da cozinha italiana bem confeccionadas e apetitosas.
Ambiente e decoração: O espaço está dividido em dois andares, apresenta uma decoração em madeira, com bonitos candeeiros e iluminação ténue. Ambiente essencialmente, calmo e romântico, ideal para pares de namorados ou pequenos grupos.Adicione-se um cozinheiro do Nepal a receitas tradicionais italianas e o resultado é um restaurante acessível, de sabor apurado, onde não faltam atracções sazonais como as trufas.
“Um preto de cabeleira loira? Um branco de carapinha?” interrogava-se o antigo anúncio do restaurador Olex. Neste caso é legítimo perguntar: um cozinheiro nepalês à frente de um restaurante italiano? Pode parecer estranho mas o resultado não podia ser mais feliz. Depois da primeira garfada esquecem-se as geografias e fica apenas o sabor. Italianíssimo.
A verdade é que até há uns anos, o proprietário do Come Prima, Tanka Sapkota, nunca tinha posto os pés em Itália. Era um jovem nepalês de 17 anos decidido abandonar os estudos em economia para se lançar à aventura na Europa. O destino foi a Alemanha, mais concretamente um restaurante italiano. Foi lá que durante quatro anos aprendeu os segredos das pastas e das pizzas, dos risottos e dos tiramisus.
Em 1996 veio para Lisboa fazer o que sabia melhor: cozinha italiana. Adoptou o nome «Giovanni» e abriu um restaurante, primeiro o Bella Itália, depois o Come Prima, durante anos uma referência incontornável para os mais jovens. A relação qualidade preço era praticamente imbatível e o ambiente informal convidava aos jantares de grupo.
Agora, a ideia de Sapkota, ou Giovanni, é elevar o Come Prima (o nome significa «como antigamente») a outro patamar, apurar ainda mais os sabores, conquistar público novo, formalizar um bocadinho o ambiente. As mudanças são subtis, pequenos pormenores na decoração e apresentação dos pratos ou na música, eventualmente menos disponibilidade para receber os grupos que ocupavam todo o andar de cima. O ambiente intimista, de tons quentes e média luz, pede sobretudo jantares românticos ou pequenos encontros de amigos. Até porque são apenas 50 os lugares disponíveis.
Um restaurante com trufas