Empresa que disponibiliza cursos de iniciação à vela. Trabalha com grupos de cinco alunos mas é também possível organizar cursos para grupos ou famílias. A Treino de Mar tem ainda cursos para pais e filhos que devem ser frequentados por crianças com mais de oito anos de idade. Dispõe de um veleiro Beneteau First 210.
Observações: Custo por participante : 200 euros + IVA.Cada curso tem a duração de seis semanas (uma aula por fim-de-semana).Cursos disponíveis: curso de vela iniciação; curso de vela aperfeiçoamento; Treino de Mar - 24 horas de mar.Aluguer de embarcação com e sem skipper.Como Camões fomos pedir inspiração às musas do Tejo. Podemos não escrever um poema que ficará para toda a História, mas vivemos uma aventura épica. Com a ajuda da Treino de Mar, claro. Eis o relato do nosso baptismo de vela.
Velejador prevenido vale por dois
O ponto de encontro é a Doca do Espanhol, em Lisboa, onde nos encontramos com o Fernando Sá, da Treino de Mar, uma jovem empresa com um ano de idade, que lecciona cursos de vela e nos leva a passear nos seus veleiros.
Antes de nos fazermos ao Tejo, aviámo-nos em terra. Fomos preparados com roupa e calçado confortável e um corta-vento. Só faltaram as luvas que se revelam essenciais para quem quis pôr a mão na massa. Protector solar e óculos escuros também poderão ajudar na cruzada.
Não menos imprescindível é conhecer a tabela de marés - que pode ser consultada à entrada da doca - e a previsão meteorológica, com destaque para o vento, como parece evidente.
A descansar na doca está o Baleia Azul, um Bénéteau First 211 cujo motor se liga para zarparmos Tejo acima. Convém que a saída seja programada para as meias ou horas certas a fim de coincidir com a abertura da ponte móvel. É verdade, Lisboa também tem uma... Caso a ponte não abra a tempo e horas devidas, nada que o VHF (rádio) ou um simples telefonema para o serviço da ponte (cujo número se pode obter à entrada da doca) não resolva.
Enquanto esperamos, somos iniciados aos termos da naútica. Para começo de conversa surgem as velas que aproveitamos para içar a fim de dar descanso ao motor. A grande arma na retranca e a genoa à proa (frente).
Já agora, e para podermos chamar as coisas pelos nomes, está mais do que na altura de pôr para dentro as defensas (espécie de bóias que se colocam fora do costado do navio para o defender de ser roçado nas atracações).
Desimpedido o caminho, “mergulhamos” no rio aberto e alcançamos a liberdade. As velas procuram o vento que enche as telas e nós um rumo para este passeio de uma tarde.