Esta impressionante crista calcária é visível de muito longe, tanto do lado de Alte, como do de Salir. Encontra-se sensivelmente a meio caminho destas duas localidades (pela EN124), e é um vasto maciço calcário com 479 metros de altitude. Lá do alto avista-se uma vasta extensão de costa, bem como as paisagens do Barrocal algarvio. As formações moldadas pela erosão são um dos atractivos deste sítio classificado, refúgio de aves de rapina. Foram identificadas 390 espécies de plantas e cerca de 122 espécies de aves.
Acessos: EN124Este passeio desenrola-se no Algarve, já na transição do litoral para a serra. O seu ponto de referência é a Rocha da Pena, alta crista quartzítica que se eleva distintamente da paisagem do barrocal nas proximidades de Salir. O trilho proposto faz todo o contorno desta elevação, permitindo apreciar a paisagem à volta. Começa na aldeia da Rocha da Pena e, depois de descer à aldeia de Penina, retorna, através dum estradão, ao ponto de partida. Está marcado no terreno e o mapa respectivo, bem como alguma informação adicional, pode ser encontrado, seja na página electrónica da Região de Turismo do Algarve, seja no «Guia de Percursos Pedestres» editado pela mesma entidade. As marcações são fiáveis e o percurso a seguir é relativamente evidente. Recomenda-se bom calçado com tempo de chuva porque parte do piso é muito barrento e, por vezes, escorregadio.
Região: Algarve
Como chegar: A partir de Loulé, tomar a estrada para Salir e a EN124 daqui para Alte, cortando à direita, pouco depois de Salir para a aldeia de Rocha da Pena onde tem início o itinerário pedestre
Local de início: Aldeia de Rocha da Pena
Local de fim: O mesmo
Época aconselhada: Todo o ano, excepto no pino do Verão
Extensão: 6,4 km
Sinalização: Existente e razoável
Dificuldade: Fácil/Média/(variação de altimetria de 250 m)
Carta 1/25.000 do IGOE: 588
Cartão Caixa Carbono Zero: o cartão que enCaixa Natureza. Saiba mais.
Este passeio inicia-se, logo a partir da aldeia de Rocha da Pena, com uma subida longa e relativamente pronunciada. Aborde-a com calma e vá gozando a vista, tanto mais que será a única rampa significativa ao longo de todo o passeio.
A vista vai-se alargando, avistando-se, num dia claro, a ria Formosa. Ao fim de cerca de 500 m, quando a pista descreve uma curva pronunciada para a direita e começa a nivelar, a vegetação torna-se tipicamente mediterrânica, com arbustos e árvores de pequeno porte.
Após quase 1 km plano chega-se ao limite leste da crista rochosa e há que fazer um pequeno vai-vem para ver a vista para norte, na direcção do mar de cabeços que assinala o começo da serra algarvia. Atenção ao retorno, pois esta é uma das poucas zonas onde a marcação do passeio não é evidente.