Integrado numa magnífica propriedade com cerca de 600 ha, o restaurante da Herdade de Cadouços proporciona um ambiente que combina com a atmosfera rural da herdade. Com água à vista e rodeado de belas paisagens, serve uma boa cozinha regional onde sobressaem os pratos de caça e pesca.
Ambiente e decoração: Sala de refeições magnificamente decorada.Campo Cerrado
Lá para as bandas da Água Travessa, pequena aldeia trinta quilómetros a sul de Abrantes, está a Herdade de Cadouços. Se for de noite, esteja alerta, não lhe vá saltar para a frente do carro algum coelho ou gato, atraído pelo foco das luzes.
A Herdade abrange 600 hectares de terreno, onde para além do hotel rural com piscina e campo de ténis, está ainda em construção o campo de golfe de nove buracos. Depois há sete barragens com achigãs, patos e cegonhas, para além de quilómetros de trilhos óptimos para caminhadas, BTT, tudo por entre vinhas e montados. E a embelezar os caminhos, há milhares de flores silvestres que foram plantadas. Só da Argentina vieram quatro camiões carregados de flores para adornar a propriedade.
Do alto do cabeço mais elevado da herdade, foi construída uma capela em honra de Nossa Senhora dos Caminhantes. Esta debruça-se sobre a barragem mais próxima do hotel, onde em três ilhas se construíram bungalows de madeira, aos quais chamaram ninhos de amor. Mas vamos por partes.
O projecto, arrancou apenas há dois meses, e como é normal, ainda há pequenos detalhes por terminar, entre os quais o campo de golfe.
Uma alameda no Ribatejo
Ao entrarmos na aldeia de Água Travessa, reparamos na placa que indica Herdade de Cadouços. Vista de fora, apenas o muro comprido, e nada nos leva a crer que por trás destas paredes se esconde uma propriedade com esta dimensão. Atravessamos o portão e encontramos a vasta alameda, com um jardim extremamente bem cuidado, de relva impecavelmente aparada. Fresco e frondoso, tem flores e palmeiras que se alongam por toda a sua extensão. E de ambos os lados, surgem as casas, antigos lagares de azeite e cavalarias que foram reconvertidas, integrando-se na unidade hoteleira.
A recepção é o primeiro edifício localizado na esquerda. Lá vamos descobrir o amplo salão onde já funcionou um grande lagar de azeite. Metade da sala foi transformada em secção museológica onde nem falta a prensa com as duas mós para esmagar as azeitonas, assim como os funis e diversos utensílios agrícolas, para além das roupas tradicionais do campo que também se encontram em exposição. O quadro é bonito, e está de acordo com o ambiente rural.