Situado no 7º andar da Casa da Música, o Restaurante da Casa da Música é composto por duas áreas distintas - Restaurante e Barra.Bar. Trata-se de um espaço amplo, decorado com instalações que foram utilizadas em espectáculos dados naquela sala. A cozinha é dirigida pelo chef Artur Gomes. Aqui aposta-se em ingredientes da época mas também nos menus temáticos, elaborados em conformidade com a programação da Casa da Música. Pratos sofisticados, com apresentação de excelência, em que os sabores, as cores e os aromas se conjugam de forma perfeita. No magnífico Terraço Al Fresco, com vista sobre a cidade, também poderá saborear uma deliciosa refeição panorâmica.
Bar/Sala de espera: Bar e Sala de EsperaPreços acessíveis e um ambiente mais descontraído são os dois novos temperos servidos no último andar da casa de todas as músicas, no Porto.
A subida ao sétimo andar da obra de Rem Koolhas para apreciar a imponência do edifício pode ser o primeiro pretexto para uma visita. Afinal, ali bem perto há o terraço mas também a sala vip, decorada com azulejo português a olhar de esguelha para a Rotunda da Boavista, e que é um dos espaços de visita obrigatória nesta obra que despertou os flashes internacionais.
Mas se a curiosidade pela arquitectura já não é novidade e se a programação há muito se afirmou no panorama nacional, agora, a nova época anuncia também uma nova existência para o restaurante.
Após uma pequena remodelação com vista a tornar o amplo espaço numa sala mais confortável e calorosa, destaque para o serviço que, apesar de continuar a manter a cozinha de autor, empenhou-se em criar sugestões com preços mais convidativos para todos os que frequentam a CdM.
Só para ficar com uma ideia, ao almoço o menu do dia, com entrada, prato, bebida e café, tem o custo de 10 euros e ao jantar há propostas a partir de 17 euros. Abandonada a denominação Kool, agora o restaurante ostenta o nome da casa que o alberga e pretende assumir-se como um local de passagem obrigatória antes ou depois de um dos inúmeros espectáculos que ali decorrem ao longo de todo o ano.
A iluminar o espaço está o painel de Pedro Cabrita Reis, uma instalação criada para as óperas O Castelo do Duque Barba Azul e o Rapaz de Bronze, colocado mesmo em cima do balcão que divide o bar da sala de jantar. À robustez do betão, contrapõe-se o colorido do jogo cromático, nesta sala desafogada, muito por causa de um pé direito de respeito.
Na verdade, a estranheza desta estrutura inaugurada em Abril de 2005, muito tempo depois do evento Porto, Capital da Cultura, em 2001, adensou-lhe a aura. A CdM é inquietante, de difícil compreensão e até por vezes orientação, naqueles sete andares que obrigam a uma movimentação serpenteante, ora pelas escadas ora pelos elevadores.