Trata-se do primeiro museu criado em Portugal, em 1833, por vontade do rei D. Pedro IV. O objectivo que presidiu à sua fundação foi o de preservar o património artístico oriundo das ordens religiosas cuja extinção se prefigurava. Passou a ocupar, em 1940, o Palácio dos Carrancas, edifício do século XVIII que servia de residência à família real aquando das suas deslocações ao Norte do país. As colecções integram escultura dos sécs. XIX e XX (com obras de Soares dos Reis, Teixeira Lopes, Diogo de Macedo, entre outros), pintura da Escola Portuguesa dos séculos XVI a XIX (Vasco Fernandes, Frei Carlos, Josefa de Óbidos, Domingos Vieira, Silva Porto, Dórdio Gomes, etc.) e pintura das Escolas Holandesa e Francesa. Nas artes decorativas destaca-se a colecção de cerâmica, do século XVII ao século XX, peças de ourivesaria de carácter religioso e civil, joalharia, têxteis do séc. XVII, vidros europeus dos séculos XVIII e XIX e mobiliário de origem europeia e oriental, dos séculos XVII e XVIII. Mais recentemente, o Museu Nacional de Soares dos Reis foi objecto de uma profunda remodelação e ampliação, segundo projecto do arquitecto Fernando Távora, tendo reaberto as suas portas em Julho de 2001.