Localizado na nova aldeia da Luz, em pleno Alqueva, este museu fundado em 2003 nasceu após a submersão da aldeia pela barragem de Alqueva, o grande lago artificial da Europa. A sua criação nasceu da vontade popular em preservar a sua identidade e a memória da nova aldeia da Luz. Em 2005, o museu recebeu uma menção honrosa da APOM (Associação Portuguesa de Museologia), na categoria do Melhor Museu do País.
O museu implanta-se no núcleo da memória da nova aldeia da Luz e visa dotar o espaço de Alqueva de um serviço vocacionado para a interpretação e salvaguarda do seu património cultural - material e imaterial, bem como possibilitar a formação contínua da comunidade.
O Museu da Luz nasceu da memória da antiga aldeia homónima submergida no Alqueva. O seu espólio foi construído com base em objectos dos habitantes dessa aldeia. São eles que lhe contam toda a História…
Em 2002, o empreendimento do Alqueva e a construção da barragem exigiram que se submergisse a Aldeia da Luz. Mas para que esta pudesse desaparecer, foi primeiro preciso que se criasse outra... Os populares foram realojados, os monumentos foram transladados e a vida continuou. As memórias? Essas, pode vê-las todas no Museu da Luz, a funcionar desde 2003.
A Localização é Tudo
Tem de atravessar toda a povoação, antes de içar âncora no Museu da Luz. Espaço de memórias, está situado na margem da lagoa do Alqueva, virado para o local exacto onde se encontra a aldeia submergida. Construído maioritariamente à base de xisto, este museu, trabalho de Pedro Pacheco e Marie Clèment, fica lado a lado com o cemitério e com a Igreja da Nossa Senhora da Luz, ambos transladados da antiga aldeia. Mas se pensa que é coincidência, está bem enganado...
O que consta no seu interior são maioritariamente objectos pessoais dos habitantes da aldeia que assim contribuíram para esta casa da memória.