O Museu da Carris apresenta um conjunto de objectos e documentos ligados a esta transportadora: carros eléctricos e autocarros, assim como máquinas das oficinas. Numa das suas áreas é possível observar a evolução dos transportes utilizados por esta companhia e os seus momentos mais importantes através de vários documentos. É constituído por dois núcleos e a sua ligação é feita através de um eléctrico de 1901.
Acessos: Autocarros: 14, 27, 32, 42, 43, 49, 51, 56, 60, 112. Eléctricos: 15 e 18 (só até ao Largo do Calvário)O primeiro núcleo conta-lhe a história. O segundo mostra-lha. E o terceiro (inaugurado hoje) traz novidades velhinhas. Descubra o único museu da capital onde os visitantes andam na linha... do elétrico.
No Museu da Carris, em Lisboa, desde 12 de Janeiro de 1999 que pode descobrir a história por trás desta empresa secular que celebra em 2012 o seu 140º aniversário. Há três núcleos temáticos para explorar. Pique o seu bilhete!
Era uma vez…
Nem sempre a companhia andou sobre rodas… Numa perspetiva cronológica, a Carris começou com carros americanos de tração animal (finais do século XIX), celebrizou-se com os elétricos (que já contavam com uma rede elétrica em 1901 alimentada pela geradora de Santos, hoje o Restaurante Kais), “ascendeu” aos elevadores (que só se tornaram propriedade da empresa na década de 1920) e democratizou-se com os autocarros (a partir de 1944).
Em Santo Amaro já trabalharam lado a lado maquinistas e barbeiros, guarda-freios e alfaiates, condutores e médicos. Tudo trabalhadores da Carris. Mas isso era no tempo em que a estação de Santo Amaro tinha uma “praia” banhada pelo Tejo (princípios do século XX). Ainda hoje os trabalhadores se referem como Praia à zona sul da estação. Conheça os meandros da empresa que mudou a paisagem de Lisboa.