Classificado pela UNESCO como Património Mundial, este mosteiro gótico nasce do voto feito por D. João I a Santa Maria da Vitória, no sentido de comemorar o sucesso sobre as tropas castelhanas, na batalha de Aljubarrota (a 14 de Agosto de 1385). Trata-se do mais acabado exemplo do gótico em Portugal.
Dois arquitectos imprimiram a sua marca indelével nos primeiros tempos de construção do mosteiro: o português Afonso Domingues e o, talvez catalão, Huget. O primeiro concebeu a estrutura inicial da igreja (excepto as abóbadas da capela-mor, do transepto e da nave central) num gótico radiante, enquanto Huguet, que terá introduzido o gótico flamejante em Portugal, levou a cabo a construção da fachada principal da igreja, a abóbada da Sala do Capítulo e a Capela do Fundador (só para citar as edificações mais relevantes). É também neste mosteiro que o estilo manuelino dá os seus primeiros passos, por exemplo nas bandeiras dos arcos do claustro principal ou nos motivos vegetalistas que começam a imperar.
Na década de 30, de Quatrocentos, dá-se início a uma obra que jamais seria acabada (para isso terá contribuído as exigências da construção do Mosteiro dos Jerónimos): as Capelas Imperfeitas, panteão do monarca D. Duarte.
Na Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha está o túmulo do Soldado Desconhecido, com uma chama sempre acesa e guarda de honra permanente.