Desde agosto de 2013 passou a ser possível subir ao alto do Arco da Rua Augusta e admirar a cidade através de uma perspetiva inédita. O monumento tem um elevador aberto ao público que leva os visitantes até ao quinto piso deste ícone da Praça do Comércio. Depois, quem quiser visitar a sala do relógio terá de subir um lance de escadas, seguindo-se mais outro até ao terraço, de onde se alcançam as melhores vistas. A viagem neste elevador turístico, que funciona das 9h às 19h tem o custo de 2,5 euros (grátis até aos cinco anos).
O Arco de Triunfo da Praça do Comércio foi projetado em 1759 e a sua construção teve início na altura da urbanização pombalina. Os trabalhos estiveram parados durante algum tempo e em 1843 foi aberto um concurso para um novo projeto de conclusão da obra, do qual saiu vencedor o arquiteto Veríssimo da Costa. O Arco da Rua Augusta é o único monumento do género em toda a cidade de Lisboa. Ostenta numa face as armas reais, no reverso um grande relógio e termina com o grupo da Glória coroando o Génio e o Valor, aos seus pés, esculturas do francês A. Calmels e do seu discípulo Leandro Braga. Após alguma polémica, foram escolhidas algumas personagens da História Nacional para figurar no Arco: Viriato, Vasco da Gama, Nuno Álvares Pereira e Marquês de Pombal, ladeadas pelas alegorias dos rios Tejo e Douro, esculpidas por Vítor Bastos. O Arco foi, finalmente, inaugurado em 1873, tendo inscrita a legenda latina "Virtutibus maiorum ut sit omnibus documento. P(ecunia). P(ublica). D(icatum)" Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas."