Os Jardins do Palácio Nacional de Queluz abrangem cerca de 16 hectares da antiga Real Quinta de Queluz. Cenário de festas da Família Real, sobretudo entre 1752 e 1786, constituem um importante valor paisagístico e patrimonial, sendo considerados dos mais importantes jardins históricos de Portugal. De evidente inspiração francesa, dividem-se em vários espaços distintos, como o Jardim Grande (ou Jardim de Neptuno), o Jardim Novo (ou Jardim de Malta) e o Jardim Botânico.
São jardins de buxo geométricos, marcados pelos conjuntos escultóricos (que representam, nomeadamente, figuras mitológicas da antiguidade clássica), por cascatas e tanques de água, pelas gaiolas com pássaros exóticos e pelos azulejos.
Em 2017, reabriu o Jardim Botânico, construído entre 1769 e 1776, mas transformado em roseiral no ano de 1940, depois de ter sido sucessivamente destruído por fenómenos naturais. A sua recuperação repôs as quatro estufas, de acordo com a interpretação dos desenhos históricos e dos resultados das sondagens arqueológicas. No interior das estufas, foram plantados ananases, produzidos em tempos para os banquetes de Queluz. Um trabalho que, em 2018, valeu a atribuição do Prémio Europa Nostra na categoria de Conservação.