No século XIX, a zona de Benfica compreendia várias quintas de cultura e recreio. Em 1849, a futura Viscondessa da Regaleira, adquiriu a quinta das Loureiras para ai construir uma casa segundo os modelos românticos ingleses, assim como um exótico jardim romântico - o Beau Séjour. Após a sua morte a sua sobrinha que herdou o palácio, vendeu a quinta ao Barão da Glória, que mandou fazer obras na casa e no jardim, aumentando o lago e o número de estátuas. Quando este faleceu em 1876, os seus sobrinhos começaram uma campanha de obras para enriquecimento artístico, tanto na casa como no jardim: destacando-se o trabalho de Columbano, irmãos Bordalo Pinheiro, entre outros. A família do Barão doou esta quinta à família Dias Almeida. No início dos anos 70 foi vendida a uma Congregação de Irmãos Maristas e, nos anos 80, foi adquirida pela Câmara Municipal de Lisboa. Em 1992, os jardins foram recuperados segundo a traça original neoclássica, pela arquitecta Maria Luiza Ferraz de Oliveira, constituindo um belo exemplar de um jardim romântico com todo o ambiente exótico que o caracteriza. O jardim é marcado pela presença tanques, ilhotas, lagos, coretos e caramanchões, conseguindo grandes jogos de luz/sombra entre as clareiras e a densa vegetação.
Dia(s) de Encerramento: Domingos