Este jardim, que funciona como um centro de investigação do Instituto de Investigação Científica Tropical, é um dos mais bonitos da capital. Tem uma variada vegetação e raros exemplares exóticos, tentando preservar todas as plantas que estão em vias de extinção ou que já desapareceram por completo nos seus países de origem.
Com cerca de sete hectares, é principalmente constituído por árvores exóticas para promover o estudo da flora das antigas colónias portuguesas. O primeiro jardim colonial foi criado a 25 de Janeiro de 1906, no reinado de D. Carlos I, por Manuel António Moreira Júnior, tendo estado instalado inicialmente no Jardim Zoológico, nas antigas estufas do Conde de Farrobo. Criado como dependência pedagógica do Instituto Superior de Agronomia e Veterinária, tinha como função reunir material vegetal das regiões tropicais. Em 1910, o Jardim Colonial foi transferido para Belém, onde ocupa, desde 1914, as actuais instalações, começando então a denominar-se Jardim do Ultramar e depois de 1974, Jardim Tropical.
Em destaque um conjunto de palmeiras plantadas pelo primeiro Presidente da República (Manuel de Arriaga); diversas estufas com bananeiras, ananaseiros, papaeiras, quineiras, a baunilha, o cafeeiro, anoneira, mandioca, diferentes orquídeas e muitas outras plantas, de distintas origens como por exemplo Macau. Estas últimas estão locallizadas predominantemente no talhão 3, dedicado à flora do Oriente.