Combina de forma harmoniosa o conforto e a sofisticação da vida moderna com um ambiente de calma e sossego que faz lembrar tempos passados. O hotel situa-se num magnífico edifício do século XVII, bem no centro da cidade, classificado como Monumento Nacional, que foi cuidadosamente adaptado e equipado, preservando o seu estilo arquitectónico. Perto das Termas de Chaves, retira da natureza envolvente grande parte do charme que o caracteriza.
Tem 58 quartos confortáveis e elegantes, 3 dos quais são suites. Dispõe de instalações para eventos especiais tais como casamentos e congressos.
Quem visita Chaves tem que passar obrigatoriamente pelo Forte de São Francisco. Não porque esteja à entrada com um sinal de sentido obrigatório e frente, mas porque é um ex-líbris da região carregado de simbolismo histórico. O mais provável, depois de se ver o sítio, é decidir ficar. O hotel está precisamente dentro das muralhas. Dois edifícios brancos perdidos na grandiosidade dos jardins, entre as árvores e a calçada do chão. O cenário é de sonho.
Lá dentro
Lá dentro o bom gosto é quem mais ordena. Paredes de pedra, chão em mármore branco, e uma decoração com muita velas, permanentemente acesas em enormes castiçais. Tudo isto acompanhado por música eclesiástica, tão baixa que quase não se dá por ela, não fosse a sensação de paz interior que surge não se sabe de onde.
A vontade é de ficar logo a conhecer tudo, ainda antes de passar pelo quarto. Mas não há pressa, e a afinal passear de malas na mão seria desconfortável. Tudo deve ser feito com calma, até porque é esta a melhor forma de desfrutar o lugar.
Passear pelo hotel, passar pelo bar e acabar no restaurante
Só depois das malas devidamente estacionadas no local próprio é que se deve partir à descoberta do Forte de São Francisco, uma tarefa que pode demorar horas. Comece-se pelo jardim interior, e passe-se pela capela, totalmente reconstruída nos últimos anos. Depois ainda se pode passear por passagens subterrâneas, utilizadas no século XIX pelas tropas de Napoleão que estiveram aqui acantonadas. Hoje estas passagens não servem para mais do que ligar os dois edifícios. Mesmo assim vale a pena.
Segue-se uma visita à adega do hotel. Um culto aos bons vinhos da região. Se for um apreciador, pode-se até fazer um prova. Sem dúvida um bom exercício a anteceder uma passagem pelo bar. E pronto, chega de circulação. Agora fica-se aqui até à hora do jantar. E, para passar o tempo, pode-se ir escolhendo onde e o que vai ser a refeição. Explique-se melhor este detalhe. Aqui há dois restaurantes. Um dentro do hotel, mais luxuoso; o outro no jardins da muralha, mais típico, com pratos da região e muito presunto para acompanhar. O ideal seria fazer tipo romaria e ir em peregrinação aos dois santuários. Não podendo, porque não há dieta que resista a tamanha devoção gastronómica, cada um saberá de si e faz a escolha que quiser.
2002-02-26