Junto à belíssima e enigmática lagoa das Furnas, uma zona de pastagens com mais de 100 hectares, deu lugar a um resort com forte personalidade ecológica. As dez casas - viradas para o Pico do Fogo, vulcão extinto, foram inspiradas nas antigas estruturas assentes em estacas onde se guardavam os cereais. O revestimento escolhido foi a criptoméria, madeira originária do Japão mas introduzida neste arquipélago há, pelo menos, duzentos anos. Uma rampa de madeira que passa por cima de um espelho de água - água essa que vai servir para a rega durante o Verão - dá acesso ao piso "térreo". Os interiores são contemporâneos e estão equipados com cozinha, alpendre e sala de estar com lareira. Enormes janelas com vidros duplos espreitam a envolvente verde, como não poderia deixar de ser. Pelas manhãs os cestos de vime com o pequeno-almoço são autênticas tentações. Trazem bolo lêvedo, queijadas e outros pecados. Fora, fica também um lago azul, ou por outra, a piscina, que permite que se acabe com o calor quando ele apertar.
Categoria: 4 estrelasTal como o poema da açoriana Natália Correia, que fala das “flores que esmaltam os campos” e “do sossego dos pastos”, também este espaço único apela à serenidade e ao deixar passar da vida. No Furnas Lake Villas a Natureza foi a primeira a responder ao chamamento mas umas pinceladas do homem tornaram o cenário ainda mais surpreendente.
“Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
pela branda melodia do rumor dos regatos,
Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos”…
Assim começa um dos mais belos poemas de Natália Correia, menina açoriana que se fez mulher em Lisboa, mas que conheceu bem a paz e os encantos da região das Furnas, situada no concelho micaelense de Povoação.
É aqui que fica o Furnas Lake Villas, enquadrado entre a lagoa que lhe empresta o nome e as encostas do Pico do Fogo, um vulcão adormecido há quase 400 anos que ajuda a criar um cenário imponente e dramático.
Mas se a moldura envolvente é de cortar a respiração, no interior da propriedade (com mais de 100 hectares) a Natureza também foi generosa e oferece um pasto verde a perder de vista, debruado aqui e ali por hortênsias, camélias e algumas espécies endémicas, como a urze e a faia.
Lá no alto, avistam-se os milhafres (o símbolo da bandeira dos Açores), tão atentos aos coelhos que saltitam pelo terreno como a “Pisca”, a simpática cadela labrador dos donos do empreendimento que, por lá viverem, tornam este espaço ainda mais familiar e acolhedor.
Tamanha beleza merece respeito pela Natureza mas a mão do homem soube estar à altura e construiu 10 alojamentos (oito T1 e dois T2) de traça moderna e arquitectura arrojada, mas perfeitamente integrados na paisagem.
