É o segundo maior castelo que resta da linha defensiva do Mondego, a seguir ao de Montemor-o-Velho. Destaca-se na montanha, sobranceiro à vila que se desenvolve extramuros, e tem no interior sepulturas antropomórficas da Baixa Idade Média e a Igreja de S. Miguel, com origens no século XII, mas bastante alterada no século XVI.
A sua forma é poligonal, irregular, e a muralha oriental mais baixa (que aproveita a escarpa) tem o castelejo adossado. Foi reedificado por D. Afonso Henriques, sendo logo depois conquistado pelos mouros, restaurado por D. Sancho I e por D. Dinis, que abriu a chamada Porta da Traição. O terramoto de 1755 destruiu a torre de menagem, que seria reconstruída com as pedras de uma das portas do castelo. (Monumento Nacional)