Carcaças de borregos das raças autóctones Merina e Campaniça e dos seus cruzamentos com outras raças do tronco Merino, abatidos até aos 3 a 4 meses de idade, com peso entre 8 e 13 kg, criados de forma tradicional. A sua alimentação é à base de leite materno e pastagens espontâneas ou melhoradas, No Outono, o regime alimentar é complementado com bolota. No Verão, como as pastagens são escassas, são utilizados restolhos das culturas cerealíferas ou palhas. As parições ocorrem, geralmente, em duas épocas: de Julho a Setembro e de Dezembro a Fevereiro. Após o abate, a carne é arrefecida e mantida a uma temperatura inferior a 7ºC, no caso da carcaça, e 3ºC, para as vísceras. As origens da produção ovina no Baixo Alentejo são já muito antigas. Refira-se que é a partir do leite da raça Campaniça que se produz o tão apreciado Queijo de Serpa. A raça Merino Branco, por sua vez, é a que predomina em todo o Alentejo. Inicialmente utilizada para a produção de lã, de excelente qualidade, tem vindo a ser convertida para a produção de carne, mais rentável.
Caracterização das Raças: Os animais da raça Campaniça são de pequena estatura, cor branca, com a cabeça de tamanho médio, comprida e estreita, cornos em forma de espiral aberta, tronco pouco volumoso mas bem proporcionado, membros finos e deslanados. A raça Merino Branco é de tamanho médio, cabeça larga, curta e revestida de lã, tronco harmonioso, membros fortes e aprumados.