Olhe-se para o centro de Lagos, para as ruas semi-pedonais que se desenvolvem entre a Praça Gil Eanes e a Praça da República e não faltam duas coisas: bares e turistas. Será que, por causa disso, a cidade perdeu a sua identidade? Não parece ser esse o caso, pois ao longo desta zona central não há grandes alterações à traça dos bairros antigos. Mais, ainda, todos os grandes monumentos da cidade estão preservados e são muito visitados, da Igreja de Santo António, com a sua esplendorosa talha dourada, ao Forte da Bandeira ou à Igreja de São Sebastião. Ou seja, não há uma incompatibilidade de raiz entre turismo, ambiente e património. É tudo uma questão de bom-senso e de proporções. De resto, a zona mais moderna da cidade, a que se desenvolve em torno da marina, situa-se na margem contrária da ribeira de Bensafrim. E, para oriente do porto de recreio, estendem-se os infindáveis areais da Meia Praia, com a ria de Alvor lá ao fundo. Na direcção oposta, a caminho de Porto de Mós ou da Praia da Luz, faz-se a transição para o Algarve de feição mais atlântica, de águas frias e praias batidas pela nortada vespertina. Estes areais, onde raramente há multidões ou apertos têm, por isso mesmo, um grande número de apreciadores. Mais longe, ainda, mas a pouco mais que um quarto de hora de viagem de carro, as falésias imponentes da ponta de Sagres e do cabo de São Vicente, para norte das quais se estende o «outro Algarve», o das praias preferidas pelos amantes da Natureza, da Cordoama ao Amado e da Bordeira à Arrifana.
Núcleo Museológico Rota da Escravatura
Edifício da Alfândega de Lagos / Mercado de Escravos
Maria do Mar - Conservas e Degustação
Forte da Nossa Senhora da Penha de França
Centro Hípico da Quinta do Paraíso Alto
Museu de Cera dos Descobrimentos
Feira de Nossa Senhora da Glória
Maria Eugénia Murtinheira B. Militão
Museu Municipal Doutor José Formosinho
Estação arqueológica de Monte Molião