Os quase 20 anos de carreira da coreógrafa Tânia Carvalho são revisitados neste ciclo que cruza várias artes, da dança à pintura, passando pela música e pelo cinema. A iniciativa prolonga-se até 4 de março e passa por quatro salas da capital: teatros Maria Matos, São Luiz, Camões e auditório da Biblioteca de Marvila. O programa de fevereiro arranca com o espetáculo "De Mim Não Posso Fugir, Paciência!", em palco até dia 1 no São Luiz, que aborda os instintos violentos reprimidos dentro de nós. O mesmo espaço recebe nos dias 3 e 4 a peça “27 Ossos”, cujo título é inspirado no número de ossos que temos em cada mão e cada pé. Segue-se a estreia do filme coreografado "Um Saco e uma Pedra", dia 6 no Maria Matos, e a apresentação do projeto “Movimentos Diferentes”, dia 10 na Biblioteca de Marvila, composto por pequenos solos dançados, que nasceram de uma entrevista com o seu intérprete.
No dia 15, o Maria Matos recebe o espetáculo “Doesdicon”, pelo Grupo Dançando com a Diferença, enquanto dia 22 estreia no Teatro Camões a peça “Olhos Caídos”, em palco até 4 de março. Encomendada pela Companhia Nacional de Bailado (CNB), mistura muitos estilos de dança, com dois bailarinos a executarem sequências coreográficas de rara precisão. Esta sessão integra o espetáculo “S”, também ele uma mescla de estilos e símbolos. O cartaz fica completo com “A tecedura do Caos”, igualmente pela CNB, entre os dias 23 de fevereiro e 3 de março no Teatro Camões.
