​Portugal em Vias de Extinção

Lisboa

Ciclo

O país que temos e que queremos

A desertificação do país, a gentrificação dos bairros populares e o desaparecimento de indústrias e ofícios são alguns dos temas que inspiram o ciclo “Portugal em vias de extinção”, realizado entre janeiro e março no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. A iniciativa inclui espetáculos, concertos, conversas, oficinas e publicações, começando no dia 11 com o espetáculo “Jornalismo, Amadorismo, Hipnotismo”, em palco até dia 21. Este resulta de uma oficina de trabalho com participantes sem requisitos profissionais (não precisaram de ser atores, nem jornalistas), que saem à rua para encontrar boas histórias. Segue-se a peça “Canas 44”, uma criação do grupo Amarelo Silvestre, para ver entre 25 e 28 de janeiro, que tem como metáfora de reflexão a “biografia das intérpretes para, a partir das suas vivências enquanto cidadãs-artistas-mães-mulheres, potenciar a reflexão acerca do país em que vivemos”.

O mês de fevereiro arranca com o primeiro de uma trilogia de debates sobre “Lugares” (dia 3), “Coisas” (dia 17) e “Vidas” (dia 24 de março), que procuram saber até que ponto determinados aspetos das vivências pessoais podem ser notícia. Já entre os dias 8 e 11, a Sala Estúdio recebe a peça “Eu uso uma termotebe e o meu pai também”, dedicada aos processos de transmissão do trabalho no nosso país. O pograma deste ciclo prolonga-se até março, altura em que acontece a conferência “Ex-Zombies” e a peça “Sweet Home Europa”, sobre um projeto de Europa em crise.
 

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