Os Festivais Gil Vicente, um dos mais importantes eventos de teatro do Minho, estão de regresso a Guimarães entre 1 e 10 de junho para a 30ª edição, totalmente dedicada à produção nacional. Este ano, o programa conta com seis peças, três delas em estreia absoluta. É o caso de “Geocide”, apresentada dia 1 no Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor (CCVF), que aborda os temas da mobilidade demográfica, do futuro apocalíptico e da geopolítica. No dia seguinte, o evento muda-se para a Black Box do Espaço Oficina com a mais recente criação do Teatro Praga, “Despertar da Primavera, uma tragédia de juventude”, sobre um grupo de adolescentes em conflito com a sociedade mais conservadora e moralista. De regresso ao CCV, no dia 3, os Festivais Gil Vicente evocam também os 150 anos do nascimento de Raul Brandão com “Os Pescadores”, de João Sousa Cardoso.
O evento prossegue dia 8 na Plataforma das Artes e da Criatividade, palco de “Henrique IV parte 3”, peça do dramaturgo (e neste caso, também encenador) Jacinto Lucas Pires. O cartaz termina com mais duas estreias: “Ela Diz”, do Teatro da Garagem, na Black Box do Espaço Oficina (dia 9) e “Álbum de Família”, que leva a companhia vimaranense Teatro Oficina ao Pátio da Casa da Memória (dia 10). O passe para todos os espetáculos custa 25 euros.
