Os emblemáticos Jardins da Quinta das Lágrimas preparam-se para receber mais uma edição do Festival das Artes, evento que se tem vindo a revelar como um dos principais eventos culturais da região Centro e que se realiza entre os dias 19 e 28 de julho.
Apesar do palco principal ser o Anfiteatro ao ar livre Colina de Camões, da Quinta das Lágrimas, o Festival das Artes estende-se também da Universidade de Coimbra ao Rio Mondego, abrangendo locais pela cidade e pela região.
O tema desta ano é “Luz e Sombra” e divide-se em sete ciclos com 28 eventos nas mais diversas áreas da música, gastronomia, dança ou artes visuais. Arranca no dia 19 com uma estreia mundial em língua portuguesa, no Convento São Francisco: o concerto “Amor e Paraíso” com a soprano Susana Gaspar a declamar poemas de Paul Armand Silvestre, numa peça composta por Isaac Albéniz.
Continuando nas estreias, há outra mundial que é o concerto “Na Sombra da Luz”, da Camerata Atlântica com direção de Ana Beatriz Manzanilha. Destaque também para a celebração do centenário do nascimento de Jorge de Sena, dia 20, com a viagem literária “Jorge de Sena – Viagem Literária entre Coimbra e Figueira da Foz” (já esgotado); a performance poética de dança e poesia para homenagear outro centenário, mas desta vez o do nascimento de sophia de Mello Breyner Andresen, a 23 de julho; ou a 25 de julho, o concerto dos Alma Nuestra que uniu Salvador Sobral e Victor Zamora para levar ao anfiteatro sons da América Latina com roupagem jazz.
O encerramento do Festival das Artes acontece no dia 28 de julho com o concerto da Orquestra Filarmónica Portuguesa “O Brilho da Ópera” e promete trazer a magia das grandes árias à noite de Coimbra.
Foto: @Daniel Palos
