Quinze anos depois de ter sido destruída por um incêndio, a Carpintaria de São Lázaro, entre o Campo de Santana e a Mouraria, renasceu finalmente como lugar de criação artística. A antiga fábrica de mobiliário deu lugar a um centro cultural aberto a todas as artes, das plásticas ao cinema, passando pelo teatro, pela dança e até pela gastronomia. Uma vocação multidisciplinar que lhe valeu a mudança de nome para o plural, chamando-se agora As Carpintarias de São Lázaro. A renovação do edifício ainda não está concluída, mas o espaço já abriu portas (dia 17 de fevereiro) com uma grande instalação do coletivo de artistas cubano “Los Carpinteros”. O trabalho, chamado “Slow Motion”, deixa (literalmente) em suspenso vários conjuntos de material de escritório e de casa de jantar anteriormente destruídos. Agora, o que está à vista é a fração de segundo que sucedeu à explosão. Depois desta mostra, patente até 1 de maio, as Carpintarias recebem outro artista sul-americano, o chileno Alfredo Jaar (de maio a setembro). A programação regular começa depois de terminadas as obras, o que deverá acontecer no final do verão.
No futuro, os quatro pisos e 1800 metros quadrados do edifício Art Déco irão acolher também uma Black Box amovível, oficinas, salas de ensaio, um estúdio de gravação áudio e vídeo e dois apartamentos para residências artísticas. Deverão ainda nascer dois restaurantes no interior e um bar panorâmico no terraço com vistas privilegiadas para a colina do Castelo e da Graça.
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