Está em marcha a segunda edição da BoCa – Biennal of Contemporary Arts, uma nova bienal de artes contemporâneas que se realiza nas cidades de Lisboa, Porto e Braga até ao dia 30 de abril de 2019. A cidade bracarense é a convidada desta edição com o intuito de iniciar um modelo de descentralização da oferta cultural.
O festival propõe um conceito colaborativo entre instituições artísticas nacionais e internacionais – teatros, museus, galerias de arte – através da integração de ações no espaço público com uma programação transversal. Cria-se assim uma sinergia entre instituições, campos artísticos e os seus respetivos públicos.
John Romão é o diretor artístico e de programação da BoCa que tem como missão a promoção da criação contemporânea com especial foco em quatro eixos de atuação: produção, programação, difusão e educação artística.
Pode consultar aqui toda a programação da bienal onde irá encontrar alguns projetos em estreia mundial: 22 estreias mundiais e 15 nacionais com escalas e formatos diversos. Marlene Monteiro Freitas, Pedro Barateiro, Angélica Liddell ou Gabriel Ferrandini foram dos primeiros nomes a serem anunciados. A eles juntaram-se, por exemplo, Marina Abramovic com a sua instalação “Spirit House”; Yolanda Norton, com a estreia absoluta de “Beyoncé Mass”, uma celebração religiosa de adoração feminina que usa a música e a vida pessoal da cantora como uma ferramenta para promover um discurso de empowerment sobre os marginalizados e esquecidos, com especial enfoque nas mulheres negras – as suas vidas, os seus corpos e as suas vozes; ou Volmir Cordeiro, com a sua nova coreografia e interpretação baseada em Brecht de nome RUA.
Para informações adicionais e para consultar todos os locais aderentes, basta visitar o site do evento aqui.
