Documentos originais, produzidos ao longo de 48 anos, pretendem mostrar como “gerações inteiras nasceram e morreram sem ler um jornal em liberdade” afirmou José Pacheco Pereira na inauguração da maior coleção sobre censura em Portugal.
A exposição está patente no Museu de Lamegoaté ao dia 10 de fevereiro, numa parceria do museu com a Ephemera – Biblioteca e Arquivo de José Pacheco Pereira.
Vai poder ver livros, jornais, revistas, programas de rádio e filmes que foram censurados, grande parte resgatada de espólios em risco de desaparecimento ou adquirida para evitar a sua saída de Portugal para arquivos estrangeiros e outra ainda que foi oferecida ao Ephemera.
“Só existe aquilo que o público sabe que existe”, palavras de Salazar que deram mote a esta exposição no Museu de Lamego e que, a partir de 19 de janeiro, terá disponível um conjunto de visitas orientadas e dirigidas tanto a escolas como ao público em geral.
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