Velhas escolas, outros saberes

A segunda vida das escolas primárias

O mestre-escola já não mora aqui. Não é preciso fazer a forma antes de entrar e já ninguém é chamado ao quadro. Mas este até pode ter ficado por lá, na companhia do giz e do apagador, com as velhas carteiras, o ponteiro, o mapa ou livro dos sumários. Objectos e memórias de um passado que parece (é) já de outro século, recuperam lugar nos novos usos e funções encontrados para as muitas escolas que, pelo país fora, (não) deixaram de ter meninos a aprender. É uma espécie de programa de novas oportunidades para estes antigos edifícios que fazem parte da história e das vivências de cada localidade. Transformadas em museus ou centros interpretativos, as velhas escolas ainda têm muito para ensinar.