Voluntários precisam-se (M/F)

Puxe pelo bem

Perfil dos candidatos: altruístas, dedicados, generosos e solidários
Contrato: sem termo
Local: pelo país fora

Num segundo tudo muda. A frase é vulgar mas a mensagem não. Há verdades incontornáveis e que alteram tudo e para sempre. E não cura mas ajuda saber que temos quem nos ajude, nos apoie e nos faça ter vontade de caminhar outra vez. Por isso, voluntarie-se. Ajude. Ouça. Esteja. Há tanto que fazer...

Arregaçar as mangas

A AMI está a celebrar 25 anos. A Assistência Médica Internacional foi criada pelo médico cirurgião Fernando Nobre, tendo como inspiração a ONG francesa 'Médecins Sans Frontières'. Actua a nível internacional, sobretudo em situações de catástrofe que requeiram a ajuda de equipas médicas. Em Portugal, é responsável pelo projecto Porta Amiga que apoia os sem abrigo através da distribuição de comida e da prestação de cuidados médicos. E é ai que o leitor entra. Neste momento, a AMI precisa de voluntários para integrarem as equipas de rua de Lisboa e do Porto. São necessários médicos e psiquiatras. Mas como há sempre que fazer, contacte a organização.

Se for tímido e não se sentir à vontade para ajudar cara-a-cara, então saiba que também o pode fazer pelo telefone. O SOS-Voz Amiga é uma linha telefónica de ajuda direccionada para pessoas com problemas de solidão, ansiedade, depressão ou em risco de suicídio. Este tipo de voluntariado é tudo menos fácil mas vai ver que compensa. Quem está do outro lado, na maioria das vezes, só quer ser ouvido. E sentir que não está sozinho... O centro funciona todos os dias das 16.00h às 00.00h mas o objectivo é estar aberto 24 horas por dia. No entanto, para isso são precisos mais voluntários.

O mesmo acontece na Nossa Âncora. Fica em Sintra e precisa de mediadores para os grupos de entreajuda para pais em luto. Mas são também necessários voluntários em áreas como a informática, contabilidade, secretariado, organização de eventos e serviços de limpeza.

O melhor do mundo...

Respire fundo. O nó na garganta vai acabar por passar. Coloque um sorriso e conte uma história. Faça de palhaço. Dê um abraço. Ensine uma lenga-lenga. Fazer voluntariado com crianças é assim. Às vezes dói. Mas a eles custa-lhes mais. Estenda a mão e leve-os a passear. Nem que seja só por breves momentos...

Ana Filipa Picoto 2009-12-09

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